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Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale
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Foto: Arquivo Vale
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O nosso compromisso é aumentar a segurança das comunidades onde atuamos e proteger o meio ambiente


Com esse propósito, iniciamos em 2019, o programa para eliminação de todas as nossas barragens no Brasil que possuem método a montante (apoiadas sobre rejeitos).

O processo é tecnicamente chamado de descaracterização e está previsto na legislação atual de barragens.

 

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Programa de Descaracterização de Barragens a Montante no Brasil



A prioridade da Vale é a segurança das pessoas e comunidades a jusante de suas operações, assim como a segurança de todas as suas estruturas. Nesse sentido, uma das principais iniciativas da companhia é o Programa de Descaracterização de Barragens a Montante, que contempla todas as nossas 30 barragens, diques e empilhamentos drenados com método de alteamento a montante no Brasil.

 


A descaracterização de estruturas construídas a montante (sobre rejeitos ou sedimentos) é um compromisso que assumimos desde o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, e que se tornou, também, uma exigência legal.

Esse é um processo complexo , cada projeto tem características e desafios próprios, sendo nossa principal preocupação a segurança das pessoas e a do meio ambiente. A Vale prevê concluir seu programa de descaracterização até 2035.

Devido à complexidade técnica envolvida nas obras de descaracterização e nas ações necessárias para aumentar a segurança das estruturas, em fevereiro de 2022, firmamos um termo de compromisso com o estado de Minas Gerais, órgãos reguladores e Ministério Público Estadual e Federal, estabelecendo um novo cronograma e reforçando o compromisso de eliminar todas as suas estruturas a montante no país.



 

O que é descaracterização de barragem?


É o processo que elimina a função da barragem de reter rejeitos e água. É uma obra que visa aumentar a segurança das comunidades, do meio ambiente e dos empregados da empresa. Para te ajudar a entender mais sobre como estamos trabalhando para eliminar as barragens a montante, criamos uma serie de videos didaticos sobre o assunto.
 
O que é uma barragem a montante e como ela é descaracterizada?
Estruturas de contenção a jusante
Controle e redução de impactos para comunidades vizinhas


Estruturas de contenção


Sempre que necessário, construímos estruturas de contenções para algumas das barragens a montante que serão eliminadas e que apresentam maior grau de risco.

Elas são construídas para proteger as comunidades e o meio ambiente em áreas próximas às obras de descaracterização das barragens Sul Superior (Barão de Cocais), B3/B4 (Nova Lima), Forquilhas I, II, III e Grupo (Ouro Preto-Itabirito), e dos diques Minervino e Cordão Nova Vista (Itabira).
Wave
Controle de Riscos
Ações para diminuir os impactos durante as obras
Tecnologias usadas nas obras

Programa de Descaracterização de Estruturas a Montante

Cronograma do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante no Brasil

    ​ Clique nas estruturas e veja o prazo de finalização da obra e passe para o lado para conferir outras estruturas​
¹ Campo Grande: Devido a necessidade de implantação de instrumentos, sondagens e estudos de engenharia complementares a data de conclusão de Campo Grande mudou de 2025 para 2026.
Estrutura / Cidade 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2035
Barragem Sul Superior | Barão de Cocais
Barragem Doutor | Ouro Preto
Barragem Campo Grande¹ | Mariana
Barragem Xingu | Mariana
Barragem B3/B4² | Nova Lima
Barragem 8B | Nova Lima
Barragem Vargem Grande | Nova Lima
Dique auxiliar B5 | Nova Lima
Barragem Fernandinho | Nova Lima
Barragem Grupo | Ouro Preto
Estrutura / Cidade 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2035
Barragem Forquilhas I | Ouro Preto
Barragem Forquilhas II | Ouro Preto
Barragem Forquilhas III | Ouro Preto
Barragem Baixo João Pereira | Congonhas
Barragem Área IX | Ouro Preto
Dique Minervino | Itabira
Dique Cordão Nova Vista | Itabira
Dique 2 da barragem do Pontal | Itabira
Dique 3 da barragem do Pontal | Itabira
Dique 4 da barragem do Pontal | Itabira
Estrutura / Cidade 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2035
Dique 5 da barragem do Pontal | Itabira
Dique Conceição 1A | Itabira
Dique Conceição 1B | Itabira
Empilhamentos Vale das Cobras | Rio Piracicaba
Empilhamentos Monjolo | Santa Bárbara
Dique Ipoema | Itabira
Dique Rio do Peixe | Itabira
Dique 2 | Kalunga
Dique 3 | Kalunga
Pondes de Rejeitos³ | Igarapé Bahia Dam

Desenvolvimento de engenharia/ações preliminares

Obras de descaracterização em andamento

Estruturas eliminadas (descaracterizadas)

Passe para o lado para conferir outras estruturas

1 Campo Grande: Devido a necessidade de implantação de instrumentos, sondagens e estudos de engenharia complementares a data de conclusão de Campo Grande mudou de 2025 para 2026.

2 B3/B4: Em função de uma produtividade acima do esperado alcançada com os equipamentos não tripulados, das condições do rejeito e baixo impacto das operações na estabilidade da barragem observadas até o momento somadas a uma redução no volume de rejeito a ser removido, devido aos avanços dos estudos de engenharia, há uma tendência para 2025.

3 Pondes de Rejeitos: Concluída em 2021 – Oficializada em 2022

Tecnologia, inovação e segurança


Estamos sempre inovando na adoção de tecnologias que promovam a segurança das pessoas. Também realizamos uma série de ações com objetivo de diminuir os impactos das obras para a comunidade e controlar riscos das operações.
 

Equipamentos não tripulados

Operação de veículos de forma remota e fora da área de risco, o que aumenta a segurança dos empregados.

Acesso seguro às barragens

Uso de equipamentos para proteger as equipes durante atividades em áreas de risco das barragens.

Sondagem remota

Operação remota de uma sonda para investigar os rejeitos e obter dados geotécnicos das estruturas.

Remoção de rejeitos

Uso de equipamentos de terraplanagem não tripulados (operação remota), permitindo desmontar alteamentos e retirar o material por dragas (em estudo).

Wave

Monitoramento


A Vale monitora suas barragens 24 horas por dia, no Centro de Monitoramento Geotécnico, o que garante que essas etapas de construção sejam realizadas de forma segura para todos os envolvidos nas obras e as comunidades.
 
Wave

Recursos para a descaracterização de barragens a montante

Em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho e, em atendimento à Lei 14.066, a Companhia tomou a decisão de acelerar seu plano de “descaracterizar” todas as barragens de rejeitos construídas sob o método a montante, certas estruturas denominadas “centro de linha” e diques de contenção localizados no Brasil.

Conforme divulgado regularmente nas Demonstrações Financeiras da Companhia, desde 2019, a Companhia desembolsou US$ 1,6 bilhões com o Programa de Descaracterização e encerrou 30 de dezembro de 2023 com US$ 3,5 bilhões em saldo de provisões para este programa.

Relatórios Técnicos

Em atendimento ao Termo de Compromisso da Descaracterização firmado com os principais órgãos reguladores e com o Ministério Público, a Vale disponibiliza os relatórios de acompanhamento da execução das obras de descaracterização de suas barragens a montante: Relatórios de acompanhamento das obras:

Relatórios Técnicos

Em atendimento ao Termo de Compromisso da Descaracterização firmado com os principais órgãos reguladores e com o Ministério Público, a Vale disponibiliza os relatórios de acompanhamento da execução das obras de descaracterização de suas barragens a montante: Relatórios de acompanhamento das obras:
Edições de 2024
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Perguntas frequentes

Descaracterização é o ato de intervir na estrutura com o objetivo de fazê-la perder por completo as características de barragem. Ao final das obras, a estrutura fica totalmente estável e é reincorporada ao relevo e ao meio ambiente.

Já o descomissionamento é a etapa inicial do processo de descaracterização, que se inicia com a confirmação de que a barragem já não é mais necessária no contexto operacional do empreendimento e, portanto, poderá ser desativada ou descaracterizada.

O rejeito será disposto em cavas exauridas e em pilhas de estéril e de rejeitos
A Vale vem adotando todas as medidas necessárias para aumentar a segurança e minimizar os riscos decorrentes das intervenções relativas ao processo de descaracterização. No caso das obras de descaracterização para barragens, por exemplo, são estudadas alternativas como uso de equipamentos não tripulados (trator, escavadeiras, caminhões, entre outros tipos de equipamentos) com operação por acionamento remoto; helicóptero e teleférico de carga para acesso às áreas de risco. O objetivo é não colocar pessoas em área de riscos.
É importante frisar que o projeto de descaracterização tem como objetivo fazer com que a estrutura perca por completo as características de barragem. Ou seja, ao final das obras, as estruturas ficarão totalmente estáveis e reincorporadas ao relevo e ao meio ambiente. Em alguns casos, poderá permanecer rejeitos residuais, que não comprometerão a estabilidade do terreno onde havia a barragem.
Sim. Regularmente, compartilhamos comunicados sobre status das obras e novas ações que serão iniciadas e medidas para mitigar reduzir impactos para as pessoas. Também há, para barragens em obras com comunidades evacuadas, um calendário de reuniões e visitas às obras, acordado com representantes das comunidades e Ministério Público de Minas Gerais.
A eliminação de barragens construídas a montante (sobre rejeitos ou sedimentos) é um compromisso assumido pela Vale desde o rompimento em Brumadinho, em 2019, além de ser uma obrigação legal. O rompimento provocou uma mudança na gestão de barragens da empresa para garantir mais segurança para suas estruturas e comunidades e o Programa de Descaracterização é um dos principais marcos dessa gestão, com objetivo de que nada parecido volte a acontecer. A primeira estrutura eliminada foi a barragem 8B (Mina Águas Claras, em Nova Lima-MG), em dezembro de 2019.
É importante para aumentar a segurança das comunidades que vivem nas proximidades dessas estruturas e das nossas operações. Ao perder a função de reter água, rejeito ou sedimentos, a estrutura deixa de representar risco de acidentes como o que ocorreu, em 2019, na barragem B1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.
As comunidades localizadas na ZAS permanecerão fora de suas casas até o término da obra. Quando não houver mais risco de ruptura das barragens, as pessoas poderão retornar, se assim desejarem.
O processo para eliminar uma barragem é complexo e qualquer intervenção pode representar incrementos de riscos. Em função disso, a empresa já realizou diversas ações preventivas, entre as quais a retirada de todos os moradores das Zonas de Autossalvamento (ZAS) e a construção de estruturas de contenção abaixo dessas barragens em nível alerta mais alto, com objetivo de reduzir impactos socioambientais em caso de emergência. As obras são executadas de forma gradual, com monitoramento e avaliações constantes dos resultados, no sentido de reduzir riscos. Em caso de necessidade, as atividades são imediatamente interrompidas.
Como as obras são emergenciais, os projetos podem ser iniciados de imediato, conforme previsto em lei, com posterior regularização ambiental. Os documentos relativos à regularização ambiental e respectivos estudos são entregues ao órgão ambiental.
Em alguns casos, é possível. Mas destacamos que o uso futuro das áreas é um processo que se dará com o avanço das discussões entre a empresa, a sociedade e o Poder Público.
A descaracterização ou eliminação de uma estrutura a montante é um processo complexo e pode demorar para ser concluído para que seja executado com os devidos cuidados com a segurança. Cada projeto tem características e desafios próprios e todos têm como premissa a segurança das pessoas e do meio ambiente. Todas as ações são acompanhadas e recebem suporte de consultores externos, autoridades e auditores técnicos das autoridades.

Saiba mais

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