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Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale
Foto de barragem eliminada com pedras, um rio, caminho de terra e vegetação ao redor Foto de barragem eliminada com pedras, um rio, caminho de terra e vegetação ao redor
Foto de uma barragem eliminada com pedras, um rio, caminho de terra e vegetação ao redor
Foto: Banco de imagens Vale
Estrutura da Barragem João Pereira totalmente eliminada.
Foto: Banco de imagens Vale

 É nossa prioridade melhorar continuamente procedimentos de segurançae a gestão de riscos, fortalecer nosso compromisso com a sociedade e manter o diálogo e a transparência sobre nossas barragens.

Por isso, reunimos aqui nossas principais iniciativas para gestão e monitoramento de nossas estruturas. Navegue pela página para entender tudo que tem sido feito.

Dúvidas ou outras informações:
Entre em contato com a nossa Central de Atendimento pelo 0800 039 6010

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Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM) 

 
O Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM) foi lançado em 05 de agosto de 2020 a partir de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI.) e do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), se tornando o primeiro padrão global do setor mineral e um marco mundial para a segurança de barragens de rejeitos.

Em outubro de 2020, o Conselho de Administração da Vale aprovou uma nova Política de Segurança de Barragens e Estrutura Geotécnica de Mineração, que tem o GISTM como uma de suas referências. Entre outras diretrizes, a política determinou que todos os componentes do seu atual Sistema de Gestão de Rejeitos e Barragens (TDMS) fossem projetados com elementos de melhoria contínua, utilizando e aplicando as melhores tecnologias e práticas disponíveis de acordo com instituições internacionais, incluindo o ICMM.

Conforme compromisso público, a Vale está entregando a implementação do GISTM nas suas Estruturas de Armazenamento de Rejeitos (EAR) em 5 de agosto de 2023, independente da classificação de consequência das EARs.  O compromisso ressalta ainda que todas as EARs operadas pela Vale, que não estejam em um estado de fechamento seguro, igualmente estarão em conformidade com o GISTM até 5 de agosto de 2025.

Fotógrafo: Videos Delivery

Sobre barragens e rejeitos

Em alguns pontos existem termos técnicos sobre o assunto. Produzimos então um glossário para que você compreenda todas as informações da página.

Foto de uma obra para eliminação de barragem com caminhões, terra, vegetação Foto de uma obra para eliminação de barragem com caminhões, terra, vegetação Foto: Banco de imagens Vale
Onda
Barragens são estruturas geotécnicas projetadas por engenheiros com a finalidade de contenção de sólidos, líquidos ou misturas de sólidos e líquidos. Na Vale, as barragens são utilizadas, em geral, para a contenção de sedimentos, rejeitos ou água.
As barragens existem para várias finalidades. Uma barragem de água, por exemplo, pode auxiliar na geração de energia hidrelétrica ou aumentar a disponibilidade hídrica de um determinado local.

Na Mineração, as barragens são parte do processo de produção do minério que, após extraído do solo, passa pela separação de impurezas. O que resta desse processo é depositado nas barragens, que são reservatórios para contenção desse material.
O rejeito é o que sobra após o processamento (beneficiamento a úmido do minério). Ele é composto por minério, areia e água, não é tóxico, corrosivo ou inflamável.

Você sabe quais são os métodos de construção e alteamento possíveis?

Quando uma barragem é criada, um dique é construído para que os rejeitos de minério sejam contidos. Esse é o dique de partida. À medida que a barragem vai recebendo mais rejeitos, novas camadas são colocadas em cima do dique de partida - operação chamada de alteamento.

O alteamento pode ser de diferentes tipos. Os principais utilizados pela Vale são: alteamento a jusante (modelo convencional) e a montante. Além desses dois modelos, existe o método “Etapa única”, onde não é alteamento, entenda melhor abaixo:

Estrutura de contenção da Barragem B3/B4 da Barragem B3/B4 da Mina Mar Azul

Foto: Banco de imagens Vale

Entenda mais sobre as etapas:

Ilustração da etapa única com uma parte mais pra baixo quadrada azul representando a água e uma pirâmide ao lado marrom representando a montanha

Etapa Única

Ilustração da Jusante com uma parte alta quadrada azul simulando a água, embaixo desse azul nível marrom claro, em uma ponta tem como se fosse uma ladeira para baixo.

A Jusante/ convencional

Ilustração a montante, com uma estrutura como se fosse um quadrado no alto marrom claro, em uma das pontas tem um azul representando a água e na outra ponta tem como se fosse uma ladeira com níveis para baixo.

A Montante

Ilustração do Método “linha de centro” com uma estrutura como se fosse um quadrado no alto marrom claro, em uma das pontas tem um azul representando a água e na outra ponta tem como se fosse uma ladeira para baixo na cor marrom.

Método "linha de centro"

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Após o rompimento de Brumadinho, a Vale se comprometeu com a eliminação das estruturas das barragens alteadas com método a montante, atendendo também a recente legislação que determina a descaracterização desse tipo de estrutura.

As barragens da Vale

Você sabe quantas barragens temos?

No Brasil, a Vale possui 97 barragens de mineração enquadradas na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), entre estruturas em operação, inativas ou em construção. Dessas, todas as construídas no método a montante, o mesmo da barragem B1 de Brumadinho, estão sendo eliminadas pelo processo de descaracterização.

E onde elas estão?

82 estão em Minas Gerais, 15 no Pará. Também temos outras duas estruturas em implantação, a barragem Torto, na Mina Brucutu (MG); e PDE2, na Mina Manganês Azul (PA).

* Dados segundo as estruturas inscritas na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Atualizado em: Março/2023.

A eliminação das estruturas a montante

O processo para eliminar as barragens a montante da Vale, a descaracterização, abrange muitas etapas, estudos e cuidado com as particularidades de cada barragem. Nosso compromisso é eliminar 30 barragens em Minas Gerais e Pará, sendo que 6 já foram entregues.

Entenda quais barragens serão eliminadas, os prazos, locais e todas as etapas desse processo:
Estrutura de contenção do Dique Minervino. Estrutura de contenção do Dique Minervino. Foto: Banco de imagens Vale
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Neste vídeo trazemos informações sobre as obras de eliminação das nossas barragens de mineração à montante e como elas funcionam na Vale.

Localização das Barragens

Criamos um mapa, onde é possível saber onde estão nossas barragens, acessar fotos e documentos do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), além dos mapas de inundação e os procedimentos de emergência. Veja abaixo:

Clique sob os estados para ver as barragens referentes
Pará

Marabá

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Pará

Parauapebas

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Pará

Canaã dos Carajás

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Pará

Ourilândia do Norte

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Brumadinho

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Jeceaba

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Belo Vale

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Congonhas

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Sabará

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Itabirito

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Barão de Cocais

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

São Gonçalo do Rio Abaixo

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Santa Bárbara

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Catas Altas

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Mariana

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Minas Gerais

Rio Piracicaba

Selecione uma das barragens abaixo para mais informações

Estrutura de contenção em obra com terra, concreto e vegetação ao redor. Estrutura de contenção em obra com terra, concreto e vegetação ao redor.

Fotógrafo: Ricardo Teles

Padrão Global da Indústria sobre Gestão de Rejeitos ("GISTM")

Desde 2019, revimos e estamos estruturando, a cada dia, nossa política de gestão de rejeitos. Ela é baseada nas melhores práticas nacionais e internacionais do setor e capaz de fortalecer a segurança das barragens.

Segurança

Tudo que você precisa saber sobre segurança e emergência de barragens na Vale:

Tudo que você precisa saber sobre segurança e emergência de barragens na Vale:

Nosso trabalho é focado em prevenir riscos. Por isso, periodicamente demandamos revisões feitas por empresas externas e independentes com o objetivo de termos atualização das condições de segurança física e hidráulica das barragens. Essas revisões atendem aos requisitos legais previstos nas normas brasileiras e em termos assinados junto a órgãos oficiais como o Ministério Público (MP) e a Agência Nacional de Mineração (ANM). Assista ao vídeo e entenda melhor:
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Este relatório é revisado duas vezes por ano, em atendimento à Resolução ANM 95/2022, do Governo Federal, nele é possível monitorarmos as Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) e entender as condições das estruturas. Dessa forma, temos mais qualidade no nosso processo de acompanhamento e revisão de segurança de nossas barragens.

Uma mudança importante no monitoramento das barragens é a inclusão do Engenheiro de Registro (EOR). Antes, o padrão era contratar auditorias semestralmente e elas faziam um relatório com base nas informações disponibilizadas e, geralmente, uma inspeção de campo. Hoje, existe um EOR que acompanha a estrutura regularmente, o que permite termos RISR com mais informações e assertividade. Além disso, o EOR acompanha a implementação das recomendações nas barragens.

O objetivo da Vale é que todas as estruturas avaliadas tenham um resultado positivo. Para isso, estamos investindo em tecnologia e aprimorando nossos fatores de segurança.
Realizadas por empresas internacionais, essas auditorias enviam relatórios periódicos, atendendo às demandas do Ministério Público. Quando são recomendadas ações de reforço, é feito um monitoramento da estabilidade da barragem, pela mesma empresa auditora, ao longo de um ano após a conclusão das obras.
A Vale instaurou a função de engenheiro de registro (EoR) como etapa adicional para fortalecer a governança. Essa função é responsável pela inspeção de segurança regular e pelos relatórios técnicos mensais sobre a situação das barragens. Caso seja constatada alteração na condição de segurança de alguma estrutura, uma nova Declaração de Estabilidade (DCE) poderá ser emitida a qualquer momento.
As barragens da Vale são monitoradas 24 horas por dia, sete dias por semana. Para fornecer dados precisos, são utilizados instrumentos de alta tecnologia, como câmeras de vídeo com inteligência artificial, radares que detectam movimentações milimétricas, drones de inspeção, piezômetros (que medem a pressão a água) e geofones (sensores para medir ondas sísmicas induzidas e naturais).

Os dados das estruturas são coletados em tempo real e encaminhados para os Centros de Monitoramento Geotécnicos (CMG), que estão localizados em Minas Gerais - Itabira e Nova Lima - e Parauapebas, no Pará. Todas as informações são analisadas pelos técnicos da Vale de forma contínua. Isto nos permite verificar o estado das estruturas e tomar medidas preventivas e corretivas de forma rápida e segura.

Veja quais são os níveis de emergência possíveis e o que eles representam:

É considerado situação de emergência eventos adversos que afetem a segurança da barragem e possam causar danos à sua integridade estrutural e operacional, à preservação da vida, da saúde, da propriedade e do meio ambiente. A situação de emergência deve ser avaliada e classificada de acordo com os níveis abaixo:
Foto de um homem na frente de um trem da Vale pintado de amarelo, verde e cinza. Ele está segurando um rádio e está usando camisa fluorescente laranja, capacete, óculos de proteção, cinto e calça jeans.

Foto: Banco de imagens Vale:

Detalhamento
Quando uma anomalia é identificada e tem potencial, caso não tratada, de comprometer a segurança da estrutura. Essa classificação é realizada conforme critério estabelecido pela legislação.

Para quem é comunicado?
Agência Nacional de Mineração (ANM), órgãos ambientais, Defesa Civil (nacional, estadual e municipal).

Quais estruturas estão nesse nível?
Barragens: 5-Mutuca, 6, 7A, B, Campo Grande, Dicão Leste, Doutor, Maravilhas II, Norte/Laranjeiras, PDE 3, Peneirinha, Pontal, Vargem Grande.
Ações imediatas: sinalização de instabilidade e intensificação do monitoramento.
Detalhamento
Quando o resultado das ações adotadas na anomalia referida do Nível I for classificada como “não controlada” ou “não extinta”, necessitando de novas inspeções especiais e intervenções.

Para quem é comunicado?
ANM, órgãos ambientais Defesa Civil (nacional, estadual e municipal,) Zona de Autossalvamento (ZAS), e Zona de Segurança Secundária (ZSS).

Quais estruturas estão nesse nível?
Barragens: Dique de Pedra, Forquilha I, Forquilha II, Grupo, Xingu e B3/B4.
Ações imediatas: Ações imediatas nessa situação: a partir desse nível é feita a evacuação das pessoas que estão na ZAS, seguindo o plano de ação para emergência em barragens.
Detalhamento
Situação de ruptura iminente ou está ocorrendo.

Para quem é comunicado?
ANM, órgãos ambientais Defesa Civil (nacional, estadual e municipal), ZAS e ZSS.

Quais estruturas estão nesse nível?
Barragens: Barragens: Forquilha III e Sul Superior.
Ações imediatas: os cuidados são estendidos para as pessoas que estão na ZSS por meio de medidas educativas adicionais.

Neste vídeo são detalhados os métodos de construção e alteamento de barragens de mineração, quais são os níveis de emergência possíveis para uma barragem e como essa classificação é feita.

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Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM):

As estruturas que possuem um alto potencial de dano social, ambiental e cultural precisam ter um Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM).

Além dessas, as barragens com DPA médio, são analisadas e, caso essas estruturas possuam outras características dentro da lista de critérios, elas também devem possuir o PAEBM.

O Plano é elaborado, desenvolvido, implementado e gerido de acordo com as exigências da lei e protocolado nas Prefeituras e Defesas Civis municipal e estadual.
Foto de dois homens bombeiros. Eles estão usando camisa de manga comprida vermelha, calça laranja fluorescente, capacete, máscara e rádio preso na cintura.

Foto: Banco de imagens Vale

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PAEBM

O plano define ações imediatas em caso de emergência. Seu principal objetivo é planejar medidas para minimizar riscos e danos. O PAEBM contém:

As manchas de inundação, caso ocorra o rompimento da barragem;

Pontos de encontro e rota de fuga;

Informações sobre teste mensais e geolocalização das sirenes;

Tempo de chegada a cada estrutura;

Como proceder em caso de soar-se as sirenes;

Telefones importantes de contato em caso de emergência.

Foto de dois homens em uma área de operação conversando com estruturas de ferro ao fundo. Eles estão usando camisa de botões verde Vale, calça, capacete, óculos de proteção, luva e proteção nos ouvidos. Um deles está usando colete verde e listras fluorescentes. Foto de dois homens em uma área de operação conversando com estruturas de ferro ao fundo. Eles estão usando camisa de botões verde Vale, calça, capacete, óculos de proteção, luva e proteção nos ouvidos. Um deles está usando colete verde e listras fluorescentes. Fotógrafo: Arquivo Vale
Onda
Por meio de estudos técnicos que indicam o trajeto do rejeito em um hipotético rompimento da barragem, chamado de mancha de inundação, o PAEBM estabelece rotas de fuga e pontos de encontro. Periodicamente, a comunidade da ZAS é orientada e treinada sobre como agir caso ocorra alguma emergência.
O PAEBM indica onde e quantas sirenes de alerta de emergência precisam ser instaladas em cada localidade, cobrindo todos os pontos da área de mancha.
As sirenes passam por testes periódicos, inclusive silenciosos. Nos testes mensais, o som emitido pelas sirenes é de uma música instrumental. Assim, os moradores podem diferenciar quando se trata de um teste ou quando o alerta é de real.
Foto de dois homens e uma mulher na área de operação, olhando para uma ferramenta que se assemelha a uma barra. Os três estão utilizando blusa de botões verde da Vale, colete com listras fluorescentes, capacete, óculos de proteção e luva.

Fotógrafo: xxxx

Conheça os tipos de simulados abaixo:

Os simulados são exercícios de preparação e avaliação dos protocolos e procedimentos propostos para as situações reais de emergência.

Por meio deles são testados e validados planos, protocolos, acordos e procedimentos, além de esclarecer papeis e responsabilidades e identificar oportunidades de melhoria.

Essas ações envolvem vários times, regiões e disciplinas, com funções táticas e estratégicas, envolvidas na resposta de uma situação de emergência, como postos de comando, centros de monitoramento e escala hierárquica na tomada de decisões.

A participação da comunidade nos simulados é fundamental para o correto entendimento de como se portar em caso de situação real de emergência.
Foto de um homem com árvores ao fundo, olhando para o caderno. Ele está usando camisa de botões verde da Vale e óculos de grau.

Fotógrafo: Lucas Lenci

Foto de um homem mexendo no computador e duas pessoas ao lado dele. Ele está usando camisa cinza de botões, colete laranja com listras fluorescentes e óculos de grau. Foto de um homem mexendo no computador e duas pessoas ao lado dele. Ele está usando camisa cinza de botões, colete laranja com listras fluorescentes e óculos de grau.

Fotógrafo: xxxx

Diálogo Constante

Todas as ações de PAEBM são discutidas com os órgãos competentes e com a própria comunidade.

Profissionais explicam quando haverá simulados de emergências e quais medidas precisam ser adotadas pelos moradores.

Entenda o que é Zona de Autossalvamento (ZAS) e Zona de Segurança Secundária (ZSS):

Toda região em que não exista tempo suficiente para uma intervenção das autoridades competentes em situação de emergência. Por isso, adota-se a distância que corresponde a um tempo de chegada da onda de inundação igual a 30 minutos ou 10 km.
É a região que está após 10 km ou 30 minutos. Existe tempo suficiente para que pessoas procedam seu próprio salvamento e se retire em direção aos pontos de encontro onde acontece o acolhimento. Ressaltamos que caso as barragens sejam classificadas nos níveis 2 ou 3 de emergência, a ZAS é evacuada e a ZSS notificada.

Seminários Orientativos

Para que a mineração seja feita de forma segura, a Vale realiza diversas ações de prevenção. Entre as ações estão: sinalizações de emergência, simulados, testes de sirene, reuniões públicas e treinamentos.

Além disso, estamos comprometidos com a transparência e com o atendimento à legislação (Resolução nº 51, de 24 de dezembro de 2020, que determina a necessidade de realização de Seminários Orientativos anuais, com participação dos stakeholders, para aprofundamento do PAEBM com estes públicos) por isso, mantemos uma rotina de diálogo com a comunidade para falar de segurança com barragens e prevenção a riscos.

Em caso de dúvida, entre em contato pelo telefone 0800 039 6010
Foto de várias pessoas sentadas em uma sala em um seminário. As pessoas estão utilizando camisa verde vale de botões e calça jeans.

Fotógrafo: xxxx

Inovação para a segurança das operações e comunidades

A Vale investe em novas tecnologias para o monitoramento de barragens. É desta forma que alcançamos agilidade e segurança em nossas ações.

Passe o mouse para conhecer mais sobre essas tecnologias.
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Veja também as principais ações que estão sendo feitas em reparação e desenvolvimento nas áreas impactadas pelo rompimento da B1, em Brumadinho.

A Vale busca práticas que equilibram suas operações com o desenvolvimento sustentável. Iniciativas, planos e metas fazem parte da página do ESG.

Foto de uma cidade vista de cima com bastante vegetação e algumas casas. Foto de uma cidade vista de cima com bastante vegetação e algumas casas. Foto: Banco de imagens Vale
Onda

Perguntas frequentes

A Vale monitora suas barragens pelo Centro Técnico de Monitoramento Geotécnico, 24 horas por dia, 7 dias por semana. O CMG integra os dados de instrumentações de mais de 100 estruturas, utilizando vários sensores e sistemas de monitoramento remoto com transmissão em tempo real. Além disso, técnicos realizam inspeções periódicas nas estruturas. Nas barragens, também temos vários equipamentos instalados que fazem a medição de diversos aspectos da estrutura. Há também auditorias internas e externas, quando o trabalho dos técnicos é checado por outras pessoas de dentro e de fora da Vale.

Existem ainda as sirenes que integram os sistemas de alerta nas barragens. Além dessas sirenes, temos o sistema de redundância, que é um dos processos da gestão de barragens, que exige que a Vale tenha uma infraestrutura preparada para suportar sistemas que venham a falhar. Exemplo: caso o operador falhe no acionamento da sirene, ela aciona sozinha, por meio de sistema automatizado.

Temos sistemas de redundância elétrica, de telecomunicações, de rede, de energia, entre outros. Estamos focados na evolução do nosso Sistema de Gestão de Rejeitos e Barragens, seguindo as mais rigorosas práticas internacionais e exigências legais. Também mantemos canais de diálogos sempre abertos e transparentes com a sociedade, órgãos reguladores e poder público para reforçar a segurança de nossas operações.
Contribuir para a criação de uma cultura prevencionista nas comunidades onde atuamos, identificando situações e eventos diversos que possam colocar em risco a integridade da estrutura de uma barragem. O PAEBM também estabelece recursos e estratégias para evitar ou minimizar impactos sociais, ambientais e econômicos em um eventual cenário de rompimento de barragem.
Entre as medidas para garantir a execução correta do PAEBM, destacam-se:
 
  • A sinalização de emergência: em parceria com as Defesas Civis municipais, são instaladas placas de rotas de fuga e de ponto de encontro nas Zonas de Autossalvamento (ZAS) nos municípios. A rota de fuga é o trajeto que as pessoas devem seguir no caso de uma emergência. Já os pontos de encontro são locais onde todos devem se reunir se houver necessidade de deixar a área.
 
  • Os simulados de situação hipotética de ruptura, para que a comunidade e agentes envolvidos da Zona de Autossalvamento (ZAS) tomem conhecimento das ações previstas e sejam treinados em como proceder caso ocorra uma situação de emergência real. Eles são realizados em parceria com as defesas civis municipais e estadual e demais órgãos de respostas à emergência;
 
  • Os testes de sirenes fazem parte de uma exigência legal e asseguram o adequado funcionamento do sistema sonoro, identificando se as sirenes estão funcionando corretamente e se estão atendendo a todos os requisitos necessários. Os testes de sirenes são previamente informados à população e são realizados em parceria com as Defesas Civis municipais. O comissionamento é o teste inicial, que certifica o funcionamento do sistema de alerta após a sua implantação. Depois dessa etapa, os testes passam a ser mensais, em determinados dias e horários, conforme cronograma estabelecido juntos aos órgãos competentes.
 
  • Treinamentos: além dos simulados com a comunidade, realizamos também treinamentos internos, com empregados e terceiros, para garantir uma resposta rápida e adequada de todas as áreas envolvidas com uma situação de emergência.
 
  • Comunicação de risco: a Vale mantém um sistema de comunicação informativa com as comunidades próximas às suas operações. Entre os temas tratados, estão os cenários de risco, rotas de fuga, pontos de encontro, sinalização, sirenes e simulados.
Todas as barragens da Vale localizadas no Brasil se enquadram dentro dos requisitos legais definidos pela Lei 12.334; Portaria 70.389 do DNPM e resolução 51, da Agência Nacional de Mineração e pela Lei Federal 14.066 de 2020.
Em uma situação real de emergência você ouvirá o som da sirene intermitente seguido da seguinte mensagem: “Atenção! Atenção! Isso é uma emergência. Esta é uma situação real de emergência de rompimento de barragem. Abandonem imediatamente as suas residências, sigam pela rota de fuga até o ponto de encontro e permaneçam até que sejam repassadas novas instruções.”
Em caso de dúvidas, você pode entrar em contato com a Vale pelo 0800 039 6010.

Todos os Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração da Vale estão disponíveis em aqui.

O conteúdo técnico desta página foi simplificado para facilitar o entendimento de todos.