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27/10/21

Meio Ambiente

Vale publica o primeiro relatório sobre mudanças climáticas alinhado às recomendações da Task Force on Climate Related Financial Disclosures

Documento apresenta a resiliência da estratégia de negócios da Vale frente a cenários de mudanças climáticas e reúne de forma detalhada a estratégia para zerar emissões

A Vale lançou o seu primeiro relatório sobre mudanças climáticas, iniciativa que reforça a importância estratégica do tema para a empresa. O documento, que será publicado anualmente, tem como objetivo mapear a exposição dos ativos da Vale a riscos de mudanças climáticas, alinhada às diretrizes da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD, em inglês) e apresentar a resiliência da estratégia da negócios da empresa frente cenários de mudanças climáticas. 

A Vale possui uma gestão consistente de riscos e oportunidades relacionados com as mudanças climáticas, identificando e monitorando-os continuamente por meio de diversas ferramentas. As recomendações da TCFD integram este processo de gestão, contribuindo para a análise dos impactos físicos e dos decorrentes da transição para uma economia de carbono zero.

Pelas análises baseadas nos cenários da Agência Internacional de Energia, apenas 4% dos ativos da empresa têm elevada exposição a riscos de transição (tais como mudanças regulatórias, de demanda ou substituição de produtos devido a novas tecnologias). Atuando nesta frente, a Vale possui uma meta de redução de emissões, adotou um preço interno de carbono e vem ajustando seu portfólio de projetos a fim de fornecer soluções de baixo carbono, adaptando-se também às potenciais demandas de mercado.

Até o momento, a Vale já conseguiu avaliar possíveis impactos físicos como, aumento da temperatura global, do nível do mar ou dos padrões de chuva, além da exposição a ventos fortes em categoria de furacões e eventos extremos, para 67% dos seus ativos. Para isso, a companhia utiliza ferramentas reconhecidas internacionalmente e metodologias próprias para identificar os impactos físicos e mitigá-los. Também possui uma área operacional de risco que realiza análises periódicas para todos os negócios da Vale, inclusive com dados relacionados às mudanças climáticas.

Já no que se refere às oportunidades identificadas nos cenários da Agência Internacional de Energia1, foi identificado potencial de uso de fontes de energia de menor emissão em mais de 68% dos ativos da empresa. Na busca pela liderança na mineração de baixo carbono, a Vale está comprometida em atingir 100% de autoprodução de energia elétrica a partir de fontes renováveis no Brasil até 2025, e consumo de 100% de eletricidade renovável globalmente até 2030. A companhia também criou um programa interno chamado PowerShift para dar suporte às metas de descarbonização, com foco na transição para uma matriz energética de baixo carbono

Vale Climate Forecast – Gestão de Riscos Físicos na Vale
Visando reduzir a exposição de seus ativos a riscos físicos, a Vale desenvolveu em 2020, uma metodologia de gestão de riscos físicos relacionados às mudanças climáticas, o Vale Climate Forecast. Esta permite identificar potenciais impactos operacionais e financeiros devido a variáveis climáticas como alterações nos regimes e volumes de chuvas e a variação de temperatura para todas as operações da empresa. A metodologia é dividida em duas frentes: curto prazo (com foco nos impactos operacionais atuais), como por exemplo, o embarque de produtos; e longo prazo (com foco na avaliação de resiliência dos ativos para planejamento de longo prazo)

Em relação ao curto prazo, em parceria com o Instituto Tecnológico Vale (ITV), foi desenvolvida uma ferramenta que possibilita maior previsibilidade e monitoramento de variáveis climáticas.O piloto desta ferramenta foi implantado no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Diariamente, previsões de precipitação são disseminadas para todo o porto. Tais informações auxiliam a tomada de decisão nas operações de embarque e distribuição de minério de ferro e outros produtos, otimizando os planos e minimizando os riscos.

Em relação ao longo prazo, a metodologia também permite identificar impactos físicos, como exposição futura a enchentes, calor, vento e precipitação. A partir dessas informações podem ser realizadas análises de impactos operacionais e impactos financeiros advindos de questões relacionadas com as mudanças climáticas. Um piloto da metodologia foi implantado nas operações da Vale no Canadá.

Tais informações são de extrema relevância para a Vale, uma vez que contribuem para a construção de uma linha de defesa com planos de ação a longo prazo frente aos possíveis impactos físicos das mudanças climáticas, tornando os ativos fixos resilientes a esses impactos.

Carbono zero
O primeiro Relatório de Mudanças Climáticas da Vale também traz de forma detalhada as metas ambiciosas da empresa para zerar suas emissões líquidas de carbono diretas e indiretas (escopos 1 e 2) até 2050. Para isso, irá investir entre US$ 4 bilhões e 6 bilhões em soluções tecnológicas para reduzir em 33% suas emissões até 2030. Eventuais emissões residuais serão removidas e compensadas através de Soluções Baseadas na Natureza.

A Vale também assumiu o compromisso de reduzir em 15% as emissões líquidas de escopo 3 até 2035. Para este desafio, a companhia está estrategicamente posicionada para ajudar seus clientes a reduzir a pegada de carbono. Exemplos recentes de iniciativas em implementação são o lançamento do briquete verde, tecnologia disruptiva desenvolvida internamente e patenteada pela empresa, com potencial para reduzir em até 10% as emissões de clientes siderúrgicos, e a parceria com a Boston Metals, startup que tem como objetivo produzir aço com emissão zero.

A empresa ainda anunciou a meta de proteger e recuperar mais 500 mil hectares de florestas no Brasil até 2030. Há 40 anos, a Vale vem ajudando a proteger aproximadamente 1 milhão de hectares no mundo, dos quais 800 mil hectares na Amazônia – área equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo. Dos 500 mil hectares da meta, 400 mil são florestas já existentes que a empresa irá colaborar com a proteção e 100 mil correspondem a áreas degradadas que, por meio do Fundo Vale e de uma rede de parceiros, serão recuperados através de negócios de impactos sociais e ambientais positivos. O conceito permite gerar renda e emprego na agricultura familiar e, ao mesmo tempo, ajudar a recuperar florestas, que, por sua vez, sequestram carbono da atmosfera durante a fase de crescimento das árvores.

1“World Energy Outlook” de Novembro, 2019, IEA/ “Innovation in batteries and electricty storage”, setembro de 2020, IEA/“Iron and steel technology roadmap”, outubro de 2020, IEA


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