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22/11/22

Cultura

Instituto Cultural Vale celebra a literatura e leva o Maranhão à 20ª edição da FLIP

Programação oferecida pelo Instituto, que apoia mais de 350 iniciativas culturais no Maranhão e no Brasil, inclui cortejo de Bumba meu Boi e Tambor de Crioula para celebrar a autora homenageada Maria Firmina dos Reis

O Instituto Cultural Vale celebra a literatura, as artes e a cultura brasileira e maranhense na 20ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), de 23 a 27 de novembro. Com patrocínio oficial do Instituto, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a FLIP retoma este ano as atividades presenciais e homenageia a autora maranhense Maria Firmina dos Reis, considerada a primeira romancista negra do Brasil.

Como parte de sua programação, o Instituto leva duas das mais tradicionais manifestações artísticas maranhenses para a festa literária: o Bumba Meu Boi e o Tambor de Crioula. No Brasil, o Instituto Cultural Vale apoia mais de 350 iniciativas culturais, além de abraçar espaços culturais próprios, como o Centro Cultural Vale Maranhão, que valoriza os fazeres e saberes maranhenses e promove o desenvolvimento local.


Índia do Bumba Meu Boi da Floresta de Mestre Apolônio. Créditos: Clarissa Vieira.

“Promover o desenvolvimento local, por meio da valorização da cultura e da criação de oportunidades para os fazedores de cultura de todo o Brasil, é uma das nossas missões no Instituto Cultural Vale. Por isso, é uma alegria trazer e celebrar o Maranhão na Flip, proporcionando o contato do público com manifestações culturais únicas, como o Bumba meu Boi e o Tambor de Crioula, e evidenciando o trabalho de artistas que integram o maior quilombo urbano do Brasil, o Quilombo da Liberdade”, afirma Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

O Bumba Meu Boi da Floresta tem 50 anos de história e, assim como o Tambor de Crioula Prazer de São Benedito, que estará também presente na Flip, integra programações do Instituto Cultural Vale no Maranhão. O cortejo do Boi sairá pelas ruas de Paraty no dia 23, logo após a mesa inaugural, que vai debater a importância de Maria Firmina dos Reis para questões como feminismo, engajamento dos artistas e o papel da mulher negra na sociedade. Fundado por Mestre Apolônio, o Bumba Meu Boi da Floresta é uma brincadeira tradicional que constrói sua musicalidade com matracas e pandeirões, exaltando sua influência africana.


O tradicional Bumba Meu Boi da Floresta de Mestre Apolônio em apresentação no Centro Cultural Vale Maranhão. Créditos: Clarissa Vieira


“Quem conduz o Boi da Floresta em todo seu alcance na comunidade do bairro da Liberdade, em São Luís, é uma mulher negra. Maria Firmina e Nadir Cruz são pontas para a resistência ampliada do povo negro, da cultura popular e principalmente das mulheres enquanto agentes ativos de produção e fala”, comenta Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão.

Já no dia 25, o público vai poder dançar junto com o Tambor de Crioula Prazer de São Benedito, também fundado por Mestre Apolônio como forma de preservar os valores e tradições do tambor de crioula no bairro da Liberdade, em São Luís. Uma das figuras mais importantes da cultura popular maranhense, Apolônio Melônio desenvolveu trabalhos de formação para crianças e adolescentes em sua comunidade e, após sua morte, o trabalho foi continuado por sua mulher, Nadir Cruz.

“Estar à frente de um terreiro e barracão de boi, reconhecido pela sua produção, é muita coisa. Para além, estar à frente dos movimentos de transformação do maior quilombo urbano do Brasil, podendo representá-lo numa feira literária, é um ganho de alcance e de partilha de outros valores possíveis para uma sociedade mais justa”, afirma Nadir Cruz.

Com a presença e incentivo a um dos principais eventos literários do país, o Instituto, que também patrocina o Festival Literário Internacional de Itabira (Flitabira), a Feira do Livro de São Luís (FeliS) e a exposição "Nhe he Porã – Memória e Transformação no Museu da Língua Portuguesa, reforça seu investimento na formação de novos leitores, proporcionando novas experiências por meio da literatura. E estreita a sinergia com a atuação da Vale na Costa Verde do Rio de Janeiro, onde apoia iniciativas como a Orquestra Jovem de Itaguaí e a Casa da Cultura de Paraty, que recebe a programação paralela da Flip.

Programação – Instituto Cultural Vale e Maranhão na FLIP
23/11 (quarta-feira), 21h30
Cortejo do Bumba Meu Boi da Floresta de Mestre Apolônio
Saída em frente à Igreja da Matriz

24/11 (quinta-feira), às 22h
Apresentação do Bumba Meu Boi da Floresta de Mestre Apolônio
Auditório da Praça

25/11 (sexta-feira), às 22h
Tambor de Crioula Prazer de São Benedito
Auditório da Praça

26/11 (sábado), às 19h
Intercâmbio e vivência com grupos locais.
Ocupa Parati / Praça Aberta

Participação de autores maranhenses
Além da programação promovida pelo Instituto, o Maranhão também estará representado na FLIP por autores maranhenses:

Flipinha
Dia 25/11 (sexta-feira), às 9h
Roda de conversa: Conversa à beira-mar.
Participantes: Andréa Oliveira (autora de “Maria Firmina, a menina abolicionista”) e Simone Mota (autora “Carolayne, Carolina e as histórias do diário da menina”).
As autoras debatem o legado e as vivências das escritoras negras Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus.
Central Flipinha (Praça da Matriz)

Flip +
Dia 25/11 (sexta-feira), às 20h30
Painel: “Maria Firmina dos Reis: a trajetória inspiradora da primeira romancista brasileira"
Painelistas: Agenor Gomes (Palestrante), Luciana Diogo (Palestrante) e Natércia Moraes Garrido (Moderadora).
Casa da Cultura de Paraty (R. Dona Geralda, 194, Centro Histórico). Senhas serão distribuídas gratuitamente 1h antes do painel (100 vagas)


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