Vale implementou 98 planos de emergência para barragens em Minas Gerais e testou mais de 150 sirenes em 2020
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Vale implementou 98 planos de emergência para barragens em Minas Gerais e testou mais de 150 sirenes em 2020
Empresa está investindo para reduzir o uso de barragens e aumentar a segurança das operações e das comunidades
A Vale divulgou, nesta quinta-feira, o Balanço Vale+ de 2020, relatório com informações sobre sua atuação econômica, social e ambiental. Esta edição tem como destaque as iniciativas da empresa para aprimorar a gestão de barragens e aumentar a segurança das pessoas e das operações. Visando desenvolver e fortalecer a cultura de prevenção nas comunidades onde atua, a Vale já implementou 98 Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBMs) em Minas Gerais. Eles englobam 126 estruturas, em mais de 15 municípios, com ações como cadastro de todos os residentes e estabelecimentos localizados na Zona de Autossalvamento (ZAS), instalação de sinalização de emergência e definição de pontos de encontro, orientação da população sobre rotas de fuga, simulados internos e externos e testes do sistema de alerta de barragens.
Em 2020, cerca de 150 sirenes foram testadas em parceria com as Defesas Civis estadual e municipais, com o objetivo de assegurar o adequado funcionamento do sistema sonoro. Após o primeiro acionamento, com o som original da sirene, é estabelecida uma rotina mensal de testes, quando o toque passa a ser com música instrumental. Não é necessária nenhuma ação por parte da comunidade, que é informada previamente sobre as atividades.
Há, ainda, os testes silenciosos das sirenes, realizados semanalmente pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs), localizados na
Mina de Águas Claras, em Nova Lima, e na Mina de Conceição, em Itabira. Eles monitoram todas as barragens da Vale em Minas Gerais, 24 horas por dia, sete dias por semana, utilizando uma série de instrumentos de alta tecnologia, como: câmeras de vídeo com inteligência artificial, radares que detectam movimentações milimétricas, drones de inspeção, piezômetros (que medem a pressão d'água) e geofones (sensores para medir ondas sísmicas induzidas e naturais).
Os Centros de Monitoramento Geotécnico monitoram as barragens 24 horas por dia, sete dias por semana
A empresa também começou a utilizar, no ano passado, uma tecnologia inédita na mineração para assegurar mais agilidade, acessibilidade e precisão às informações sobre suas estruturas geotécnicas no Quadrilátero Ferrífero: um sensor eletromagnético, operado por um helicóptero, que coleta os dados sobre as barragens, cavas e reservatórios. O aerolevantamento integra as ações da Vale para reforçar o controle de suas estruturas.
Investimentos para reduzir o uso de barragens
A Vale planeja reduzir significativamente o uso de barragens e tem investido em alternativas mais seguras e sustentáveis, como a separação magnética a seco de minério de ferro, a filtragem de rejeitos e o empilhamento a seco. Em comparação com o processamento a úmido, o processamento a seco representa uma operação mais simples e segura, com maior produtividade e redução do consumo total de água em cerca de 93%. A tecnologia foi desenvolvida pela New Steel, comprada pela Vale em 2018. A previsão é que 70% da produção de minério de ferro da empresa seja feita por processamento a seco até 2024.
Também estão sendo investidos US$ 2,3 bilhões entre 2020 e 2024 para implantação de quatro plantas de filtragem de rejeitos nas operações da Vale em Minas Gerais. A primeira delas começou a operar, de forma gradual, neste mês de março, no Complexo Vargem Grande. Ainda em 2021, espera-se iniciar a operação da primeira planta de filtragem no Complexo de Itabira. Ao longo de 2022, entrarão em operação a segunda planta no Complexo Itabira e a de Brucutu.
Media Relations Office - Vale
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