Biofábrica que irá ajudar no controle de arboviroses em Brumadinho e cidades da Bacia do Paraopeba está avançada
Close
Recent searches
Quick Links
You do not have the roles required to access this portlet.
You do not have the roles required to access this portlet.
11/16/23
•
Environment, Reparation
Biofábrica que irá ajudar no controle de arboviroses em Brumadinho e cidades da Bacia do Paraopeba está avançada
Obras realizadas pela Vale fazem parte do acordo de Reparação e irão contribuir para o controle de doenças como dengue, zika e chikunguya
As obras de construção da biofábrica, em Belo Horizonte, seguem em ritmo avançado, e a expectativa é que sejam concluídas no final do primeiro semestre de 2024. No local, serão produzidos, pelo Método Wolbachia, mosquitos para o controle das arboviroses, como a dengue, zika e chikungunya, em Brumadinho e outros 21 municípios da Bacia do Rio Paraopeba, impactados pelo rompimento da barragem em 2019.
Na última segunda-feira (13/11), o secretário de Estado da Saúde, Fábio Baccheretti, visitou as obras. A construção da biofábrica é de responsabilidade da Vale, e é um dos projetos previstos no Acordo de Reparação Integral, celebrado em 2021, entre a empresa, Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais e Ministérios Públicos Federal e do Estado de Minas Gerais. Após a conclusão da obra, as instalações serão repassadas à Secretaria de Estado da Saúde. O acordo garante ainda o custeio operacional do projeto durante cinco anos. “É uma estratégia muito interessante a longo e médio prazo. Precisamos de novas tecnologias como essa, e inicialmente vamos usar nos 22 municípios da Bacia do Paraopeba, mas Minas Gerais quer expandir para todos os 853 municípios, para onde houver indicação de uso desse mosquito”, afirmou o secretário. Ele explicou ainda que há interesse do governo federal em usar a tecnologia da biofábrica para outros estados brasileiros.Secretário Fábio Baccheretti durante visita às obras da Biofábrica Crédito: Divulgalção SES/MG Produção A obra está sendo realizada em um terreno de 4 mil m2, no bairro Gameleira, e terá uma área construída de 1,1 mil m2, onde serão instalados os laboratórios e setor administrativo. A biofábrica vai produzir mosquitos com a bactéria Wolbachia, que serão soltos no ambiente para se reproduzirem com os Aedes aegypti locais. A Wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava presente no Aedes aegypti. Ela impede que os vírus como o da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam dentro do mosquito. Assim os insetos deixam de ser vetores de transmissão, o que contribui para redução destas doenças. “Para nós, da Vale, participar desse projeto traz grande motivação, porque é uma metodologia inovadora, eficaz, segura e sustentável, temas que muito nos interessam. E o mais importante é que os resultados do método Wolbachia comprovam um ganho relevante para a população, com uma redução significativa nos casos das arboviroses”, explica Nádia Ladendorff, epidemiologista da empresa.
Obra da Biofábrica, no bairro Gameleira, em Belo Horizonte Crédito: Divulgação Vale Wolbachia O método é uma iniciativa do World Mosquito Program (WMP), conduzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e tem eficácia comprovada. Dados divulgados em 2021, apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica no município de Niterói (RJ), onde o método foi implementado desde 2015. Esses números estão publicados em artigo científico e corroboram os dados do World Mosquito Program em outros países, como na Indonésia, onde houve redução de 77% dos casos e 86% das hospitalizações.
Media Relations Office - Vale
imprensa@vale.com
See also
Reparation
Our commitment to repairing the communities and people impacted by the B1 dam failure is constant. See the social, environmental and safety actions taken by Vale.
Foto: