Fechar

Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale

Conservar o meio ambiente é nossa responsabilidade

Uma nova forma de minerar para suprir um mundo em transformação

A crise que o mundo enfrenta relacionada às mudanças climáticas é uma realidade cientificamente comprovada e um tema urgente com reflexos não apenas em nossa cadeia produtiva como em toda a sociedade. Reconhecemos o papel fundamental da mineração nesse cenário, em que temos, ao mesmo tempo a responsabilidade de investir em tecnologia e inovação para reduzir nossas emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa (GEE) de contribuir para a transição para uma economia de baixo carbono.

Estamos desenvolvendo soluções que reduzam as nossas emissões dos Escopos 1, 2 e 3. 
 

Entenda

O Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GHG Protocol) classifica as fontes de emissões em três tipos:
 
  • Escopo 1: são as emissões diretas de fontes próprias ou controladas pela organização, decorrentes do transporte e dos processos industriais nas minas, da pelotização e das atividades das ferrovias. Soluções desenvolvidas: substituição de combustíveis e eficiência energética.
     
  • Escopo 2: são as emissões indiretas oriundas do consumo de energia elétrica e/ou térmica, adquiridas pela Vale. Soluções desenvolvidas: aquisição de fontes renováveis, ativos de geração renovável e certificados de energia.
     
  • Escopo 3:  são emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE) que ocorrem ao longo da cadeia de valor da Vale, mas não estão diretamente relacionadas às suas operações. As principais fontes dessas emissões estão associadas principalmente ao transporte de minério de ferro e outros produtos, bem como ao uso de aço e outros produtos da mineração. Soluções desenvolvidas: Briquete Vale e parcerias com nossos clientes mais representativos em busca de oportunidades para desenvolver soluções focadas na redução das emissões de CO2.

Nossa rota para a descarbonização inclui diversas iniciativas para ampliar o uso de fontes alternativas de energia e reduzir a utilização de combustíveis fósseis nas operações (Escopos 1 e 2). Também atuamos em parceria com nossos fornecedores e clientes para reduzir nossas emissões do Escopo 3, que representam 98% de todas as emissões. 

Com relação à transição para uma economia de baixo carbono, nossos minerais e metais exercerão um papel fundamental. O aço produzido a partir do minério de ferro, por exemplo, é a principal matéria-prima para a construção de turbinas eólicas, linhas de transmissão e outros mecanismos para garantir segurança energética e acesso universal à eletricidade. O níquel, por sua vez, é um elemento essencial para baterias de alta  e o cobre para a transmissão de energia elétrica, cada vez mais importante em um mundo mais eletrificado. Diante desse cenário, a Vale tem diferenciais competitivos e posição estratégica: nossos produtos serão vetores de redução de emissões para o setor de siderurgia e metais básicos.

O trabalho de proteção e conservação de florestas também é estratégico na agenda climática, uma vez que contribui para manter e ampliar os estoques de carbono armazenados. Ajudamos a conservar e proteger cerca de 1 milhão de hectares de florestas no mundo, sendo 800 mil hectares na Amazônia, onde atuamos há 40 anos e ajudamos a proteger, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Mosaico de Carajás, que é uma enorme área de floresta nativa, formada por seis unidades de conservação, com tamanho equivalente a cinco cidades de São Paulo. 

É dessa região que extraímos aproximadamente 60% da produção de minério de ferro, embora as atividades operacionais ocupem cerca de 2% do total do Mosaico, mostrando que é possível equilibrar produção e proteção ambiental, numa busca constante por uma mineração cada vez mais responsável e sustentável.

Nesse mesmo sentido, estabelecemos uma meta florestal voluntária de ampliar em 500 mil hectares as áreas de florestas que ajudamos a proteger, além de nossas fronteiras, até 2030. Além disso, em 2022, adquirimos cerca de 133 mil créditos de carbono de REED+, numa parceria entre o Fundo Vale e o Grupo Algar para conservar o equivalente 50 mil hectares de florestas (leia mais em Biodiversidade).

Clique nos botões abaixo para navegar pela página:

Nossas metas

  • Reduzir em 33% as emissões absolutas de Escopos 1 e 2 até 2030 em relação a 2017 
     
  • Atingir 100% de consumo de energia elétrica renovável no Brasil (2025) e globalmente (2030)
     
  • Zerar as emissões líquidas de Escopos 1 e 2 () até 2050 
     
  • Reduzir em 15% as emissões líquidas de Escopo 3 até 2035 em relação a 2018
     
  • Melhorar em 5% o indicador de eficiência energética global até 2030.

Fotógrafo: Zé Palma

Estrutura de governança climática

A agenda ESG é umas das competências críticas que devem ser adequadamente cobertas pela alta administração da companhia, incluindo membros do Conselho de Administração com experiência em temas como integridade, gestão de riscos e segurança, transformação cultural & gestão de talentos e inovação que suporte a estratégia climática. 

O Comitê de Sustentabilidade, órgão de assessoramento ao Conselho de Administração, permanente e estatutário, apoia discussões e aprofunda entendimentos e recomendações, sendo o comitê assessorado por diversas áreas técnicas da companhia. Também mantemos sessões informativas e deliberativas, no âmbito do comitê executivo, relativas ao tema de Baixo Carbono. Além das reuniões executivas, realizamos Fóruns Técnicos de Baixo Carbono visando impulsionar avanços constantes na agenda de clima da Vale. 

Os compromissos com a redução de emissões de GEE também estão atrelados à remuneração variável de longo prazo dos nossos executivos, alinhando os objetivos para criação de valor sustentável em toda a Companhia.

Discurso e prática alinhados

Conselho de Administração e Comitê de Sustentabilidade

Supervisão estratégica e apoio. Saiba mais em  Governança
Fórum Executivo de Baixo Carbono (reuniões do comitê executivo) 

Reunião trimestral com C-level para acompanhamento do desempenho, deliberações e garantia das entregas.  
Remuneração executiva atrelada à agenda climática 

10% no longo prazo (de 25% relacionada a ESG). Saiba mais em Remuneração dos executivos. 

Nossos diferenciais estratégicos 

  • Soluções de minério de ferro: pretendemos fornecer aproximadamente 100 milhões de toneladas de produtos aglomerados no intervalo dos próximos 15 a 20 anos, entre aglomerados para alto-forno e para redução direta. A produção desses aglomerados terá menor consumo de combustíveis fósseis, emissão de particulados e utilização de água. 
     
  • Metais para transição energética: nosso negócio está posicionado de maneira única para atender à crescente demanda por minerais críticos essenciais para a transição energética global.
  • A energia elétrica gerada pela empresa é 98,6% renovável, o que representa uma vantagem competitiva para o atingimento de nossas metas.
     
  • 86,67% da energia consumida em nossos processos é renovável. No Brasil, esse percentual é de 99,95%. 
  • Alguns de nossos produtos de níquel possuem a menor intensidade de carbono do setor, sendo reconhecidos no mercado pela qualidade e baixo impacto ambiental.
  • Temos aproximadamente 1 milhão de hectares de floresta protegida – 80% na Amazônia – e oportunidades para gerar projetos de “carbono de impacto”, com sequestro e estoque de carbono, além de benefícios socioambientais adicionais. 

Transparência

Para aumentar a transparência sobre os riscos e as oportunidades relacionadas às mudanças climáticas e apresentar nossos compromissos, publicamos o Relatório sobre Mudanças Climáticas.  O material tem abordagem alinhada com a Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD) e utilizamos um estudo de cenários da Wood Mackenzie como base.

A Vale também participa do CDP anualmente, organização global sem fins lucrativos que opera por meio de uma ampla rede de divulgação ambiental e estimula empresas e governos a levantar, gerir, reduzir e dar transparência sobre suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e outros impactos ambientais.

Em complemento ao Relato Integrado e do DataBook ESG, publicamos o Relatório de Escopos 1, 2 e 3, que aborda a gestão de emissões de GEE da Vale, as metas e a estratégia de descarbonização da companhia.  

Foto: Arquivo Vale

CDP

A Vale tem consistentemente demonstrado seu compromisso com a sustentabilidade e a gestão ambiental por meio da participação ativa no CDP desde 2003. A empresa se destaca por sua avaliação transparente e pela eficácia na gestão de impactos ambientais, visando à mitigação de riscos climáticos.

No âmbito do CDP, as empresas respondem questionários minuciosos que abrangem tópicos como emissões de GEE, estratégias de mitigação, gestão de riscos ambientais e iniciativas sustentáveis. Com base nas respostas fornecidas, o CDP avalia e classifica as organizações com base em suas abordagens de sustentabilidade. 

Desde 2020, temos mantido classificações A- no quesito mudanças climáticas, em uma escala que vai de A até D-. Essa conquista não apenas coloca a empresa em posição de destaque na indústria, com o maior desempenho entre as empresas do setor de mineração, como enfatiza seu papel de liderança na promoção de práticas ambientais responsáveis.

Veja aqui as respostas da Vale ao Questionário do CDP 2023 referente a Mudanças Climáticas (disponíveis apenas em inglês). E destacamos que a nota de 2023 será divulgada apenas no final do ano.

Leia mais