Mineração circular
Fechar
Buscas recentes
Links rápidos
Fomento à economia circular
A economia circular vem para substituir o modelo linear atual de extrair, produzir e descartar, que está atingindo seus limites físicos. Mais do que garantir a reciclagem de todos os materiais ao fim de sua vida útil, o conceito envolve repensar a forma como os produtos são projetados, manufaturados e comercializados, a fim de gerar menos resíduos ao longo do ciclo de vida, ter maior durabilidade e poder ser reutilizado para outros propósitos. Esse conceito se tornou chave para a solução de problemas como o aquecimento global, a escassez de materiais e o correto endereçamento de rejeitos.
Arquivo Vale
O avanço da mineração circular ainda é um desafio, mas oferece muitas oportunidades para a Vale reduzir seus impactos e gerar valor sustentável para si e para toda a sua cadeia. Nossa abordagem de mineração circular está associada não apenas aos coprodutos da mineração, mas também ao reprocessamento de rejeitos e redução de estéreis. Por meio do nosso programa Waste to Value, temos como meta estabelecer até 2035 uma operação global de ferrosos com geração mínima de resíduos, impulsionando a mineração circular no início da cadeia.
Uma das nossas iniciativas mais relevantes é o reaproveitamento dos rejeitos de minérios de ferro na barragem do Gelado, em Carajás (PA). Também fazemos reaproveitamento de areia gerada na produção de minério de ferro, como alternativa à mineração de areia no leito de rios e de zonas costeiras. Comercializamos areia para diversas aplicações na construção civil, como concreto, argamassa, pré-fabricado, artefatos, cimento e pavimentação rodoviária. Assim, reduzimos o volume de rejeito disposto em pilhas ou barragens.
Em 2023, produzimos 800 mil toneladas de areia da mina de Brucutu, de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), um material com qualidade certificada por laboratórios especializados. A Vale pretende, ainda, iniciar mais uma produção na mina de Cauê, em Itabira.
Contribuímos para o estudo realizado pelas universidades de Queensland (Austrália) e de Genebra (Suíça), apresentado na Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unea, na sigla em inglês). A pesquisa comprova o potencial da areia proveniente do processo de produção de minério de ferro como uma das alternativas sustentáveis à extração predatória de areia em leitos de rios.
Também tivemos avanços em relação à mineração circular nas operações de metais básicos, com utilização de níquel advindo de rejeitos de minério e reciclado de escória, além de reprocessamento de cobre.
Uma das nossas iniciativas mais relevantes é o reaproveitamento dos rejeitos de minérios de ferro na barragem do Gelado, em Carajás (PA). Também fazemos reaproveitamento de areia gerada na produção de minério de ferro, como alternativa à mineração de areia no leito de rios e de zonas costeiras. Comercializamos areia para diversas aplicações na construção civil, como concreto, argamassa, pré-fabricado, artefatos, cimento e pavimentação rodoviária. Assim, reduzimos o volume de rejeito disposto em pilhas ou barragens.
Em 2023, produzimos 800 mil toneladas de areia da mina de Brucutu, de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), um material com qualidade certificada por laboratórios especializados. A Vale pretende, ainda, iniciar mais uma produção na mina de Cauê, em Itabira.
Contribuímos para o estudo realizado pelas universidades de Queensland (Austrália) e de Genebra (Suíça), apresentado na Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unea, na sigla em inglês). A pesquisa comprova o potencial da areia proveniente do processo de produção de minério de ferro como uma das alternativas sustentáveis à extração predatória de areia em leitos de rios.
Também tivemos avanços em relação à mineração circular nas operações de metais básicos, com utilização de níquel advindo de rejeitos de minério e reciclado de escória, além de reprocessamento de cobre.
Clique nos botões abaixo para navegar pela página:
Programa Waste to Value
A Vale está trabalhando em diversas frentes para gerar o menor volume possível de resíduos nas operações de minério de ferro. Essa visão, definida no programa Waste to Value, está alinhada à estratégia corporativa de mineração sustentável e posicionamento como fornecedor de ferro premium. Pretendemos alcançá-la gradativamente ao longo da próxima década, ampliando o aproveitamento dos recursos naturais com a reutilização das pilhas e barragens, enquanto reduzimos a geração de estéril nas operações de lavra e de rejeito no beneficiamento. Assim, reforçamos o compromisso da companhia com a sustentabilidade por meio de soluções concretas de desenvolvimento dos territórios.
Arquivo Vale
Casos de reaproveitamento de rejeitos
Projeto Gelado
Em março de 2023, demos início às operações do Projeto Gelado, que produzirá pellet feed (pelotas) a partir do reaproveitamento dos rejeitos de minério de ferro em Carajás (PA). Nos últimos 37 anos, a Vale vem depositando os rejeitos da mineração ao lado da barragem do Gelado. O material é composto por partículas de minério de ferro que não puderam ser aproveitadas no beneficiamento e por impurezas como a sílica e a alumina.
Com investimento de USD 428 milhões, o projeto tem capacidade inicial de produção de 5 milhões de toneladas por ano. O produto final alimentará a planta pelotizadora da empresa, em São Luís (MA). Devido à alta qualidade das pelotas fabricadas no local, nossos clientes siderúrgicos conseguem reduzir suas emissões de carbono - na comparação com o uso de produtos de menor qualidade. A Vale tem a meta de diminuir suas emissões de escopo 3 em 15% até 2035.
O teor médio de Ferro do material extraído da barragem já é de 63%, considerado alto. Na usina, o minério será submetido ao processo de concentração magnética, em que um potente imã separa as partículas ferrosas da sílica e da alumina, aumentando ainda mais sua qualidade. É a primeira vez que a concentração magnética é utilizada nas operações do Pará.
O caráter sustentável do projeto é reforçado pelo uso de dragas 100% elétricas, assim como bombas elétricas, que utilizam eletricidade proveniente de fontes renováveis em vez de combustíveis fósseis como o diesel. Dessa forma, o projeto deixará de emitir 484 mil toneladas de CO2 ao longo de dez anos, o equivalente ao consumo anual de 105 mil carros populares de mil cilindradas movidos a gasolina.
Com investimento de USD 428 milhões, o projeto tem capacidade inicial de produção de 5 milhões de toneladas por ano. O produto final alimentará a planta pelotizadora da empresa, em São Luís (MA). Devido à alta qualidade das pelotas fabricadas no local, nossos clientes siderúrgicos conseguem reduzir suas emissões de carbono - na comparação com o uso de produtos de menor qualidade. A Vale tem a meta de diminuir suas emissões de escopo 3 em 15% até 2035.
O teor médio de Ferro do material extraído da barragem já é de 63%, considerado alto. Na usina, o minério será submetido ao processo de concentração magnética, em que um potente imã separa as partículas ferrosas da sílica e da alumina, aumentando ainda mais sua qualidade. É a primeira vez que a concentração magnética é utilizada nas operações do Pará.
O caráter sustentável do projeto é reforçado pelo uso de dragas 100% elétricas, assim como bombas elétricas, que utilizam eletricidade proveniente de fontes renováveis em vez de combustíveis fósseis como o diesel. Dessa forma, o projeto deixará de emitir 484 mil toneladas de CO2 ao longo de dez anos, o equivalente ao consumo anual de 105 mil carros populares de mil cilindradas movidos a gasolina.
Fábrica de blocos
Em novembro de 2020, a Vale inaugurou a Fábrica de Blocos do Pico, primeira planta-piloto de produtos para a construção civil, cuja matéria-prima principal é o rejeito da atividade de mineração. Instalada na Mina do Pico, no município de Itabirito (MG), a fábrica promoverá a economia circular na operação de beneficiamento do minério de ferro.
Após o período de testes, a expectativa é que, a cada ano, cerca de 30 mil toneladas de rejeito deixem de ser dispostas em barragens ou pilhas para serem transformadas em 3,8 milhões de produtos pré-moldados de larga aplicação na indústria da construção civil, como pisos intertravados, blocos de concreto estruturais e blocos de vedação, entre outros.
Após o período de testes, a expectativa é que, a cada ano, cerca de 30 mil toneladas de rejeito deixem de ser dispostas em barragens ou pilhas para serem transformadas em 3,8 milhões de produtos pré-moldados de larga aplicação na indústria da construção civil, como pisos intertravados, blocos de concreto estruturais e blocos de vedação, entre outros.
Arquivo Vale
Desde 2014, a Vale conduz estudos de aplicação do rejeito. Nos primeiros dois anos de funcionamento da fábrica, a empresa investiu cerca de R$ 25 milhões em pesquisa e desenvolvimento tecnológico (P&D), contando com a cooperação técnica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Dez pesquisadores da instituição atuam na pesquisa, entre professores, técnicos de laboratório e alunos de pós-graduação, graduação e curso técnico.
Após o período de P&D na Mina do Pico, a Vale estuda replicar a fábrica de blocos em outras unidades de Minas Gerais. Também mantemos parceria com mais de 30 organizações, entre universidades, centros de pesquisas e empresas nacionais e estrangeiras, para o desenvolvimento de soluções de reaproveitamento do resíduo da mineração em diferentes setores da indústria.
Após o período de P&D na Mina do Pico, a Vale estuda replicar a fábrica de blocos em outras unidades de Minas Gerais. Também mantemos parceria com mais de 30 organizações, entre universidades, centros de pesquisas e empresas nacionais e estrangeiras, para o desenvolvimento de soluções de reaproveitamento do resíduo da mineração em diferentes setores da indústria.
Leia mais