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É nossa prioridade melhorar continuamente procedimentos de segurançae a gestão de riscos, fortalecer nosso compromisso com a sociedade e manter o diálogo e a transparência sobre nossas barragens.
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Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM)
O Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM) foi lançado em 05 de agosto de 2020 a partir de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI.) e do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), se tornando o primeiro padrão global do setor mineral e um marco mundial para a segurança de barragens de rejeitos.
Em outubro de 2020, o Conselho de Administração da Vale aprovou uma nova Política de Segurança de Barragens e Estrutura Geotécnica de Mineração, que tem o GISTM como uma de suas referências. Entre outras diretrizes, a política determinou que todos os componentes do seu atual Sistema de Gestão de Rejeitos e Barragens (TDMS) fossem projetados com elementos de melhoria contínua, utilizando e aplicando as melhores tecnologias e práticas disponíveis de acordo com instituições internacionais, incluindo o ICMM.
Conforme compromisso público, a Vale está entregando a implementação do GISTM nas suas Estruturas de Armazenamento de Rejeitos (EAR) em 5 de agosto de 2023, independente da classificação de consequência das EARs. O compromisso ressalta ainda que todas as EARs operadas pela Vale, que não estejam em um estado de fechamento seguro, igualmente estarão em conformidade com o GISTM até 5 de agosto de 2025.
Fotógrafo: Videos Delivery
Sobre barragens e rejeitos
Em alguns pontos existem termos técnicos sobre o assunto. Produzimos então um glossário para que você compreenda todas as informações da página.
Na Mineração, as barragens são parte do processo de produção do minério que, após extraído do solo, passa pela separação de impurezas. O que resta desse processo é depositado nas barragens, que são reservatórios para contenção desse material.
Você sabe quais são os métodos de construção e alteamento possíveis?
Quando uma barragem é criada, um dique é construído para que os rejeitos de minério sejam contidos. Esse é o dique de partida. À medida que a barragem vai recebendo mais rejeitos, novas camadas são colocadas em cima do dique de partida - operação chamada de alteamento.
O alteamento pode ser de diferentes tipos. Os principais utilizados pela Vale são: alteamento a jusante (modelo convencional) e a montante. Além desses dois modelos, existe o método “Etapa única”, onde não é alteamento, entenda melhor abaixo:
Foto: Banco de imagens Vale
Entenda mais sobre as etapas:
Após o rompimento de Brumadinho, a Vale se comprometeu com a eliminação das estruturas das barragens alteadas com método a montante, atendendo também a recente legislação que determina a descaracterização desse tipo de estrutura.
As barragens da Vale
Você sabe quantas barragens temos?
E onde elas estão?
* Dados segundo as estruturas inscritas na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Atualizado em: Março/2023.
A eliminação das estruturas a montante
Entenda quais barragens serão eliminadas, os prazos, locais e todas as etapas desse processo:
Neste vídeo trazemos informações sobre as obras de eliminação das nossas barragens de mineração à montante e como elas funcionam na Vale.
Localização das Barragens
Criamos um mapa, onde é possível saber onde estão nossas barragens, acessar fotos e documentos do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), além dos mapas de inundação e os procedimentos de emergência. Veja abaixo:
Fotógrafo: Ricardo Teles
Padrão Global da Indústria sobre Gestão de Rejeitos ("GISTM")
Segurança
Tudo que você precisa saber sobre segurança e emergência de barragens na Vale:
Tudo que você precisa saber sobre segurança e emergência de barragens na Vale:
Uma mudança importante no monitoramento das barragens é a inclusão do Engenheiro de Registro (EOR). Antes, o padrão era contratar auditorias semestralmente e elas faziam um relatório com base nas informações disponibilizadas e, geralmente, uma inspeção de campo. Hoje, existe um EOR que acompanha a estrutura regularmente, o que permite termos RISR com mais informações e assertividade. Além disso, o EOR acompanha a implementação das recomendações nas barragens.
O objetivo da Vale é que todas as estruturas avaliadas tenham um resultado positivo. Para isso, estamos investindo em tecnologia e aprimorando nossos fatores de segurança.
Os dados das estruturas são coletados em tempo real e encaminhados para os Centros de Monitoramento Geotécnicos (CMG), que estão localizados em Minas Gerais - Itabira e Nova Lima - e Parauapebas, no Pará. Todas as informações são analisadas pelos técnicos da Vale de forma contínua. Isto nos permite verificar o estado das estruturas e tomar medidas preventivas e corretivas de forma rápida e segura.
Veja quais são os níveis de emergência possíveis e o que eles representam:
Foto: Banco de imagens Vale:
Quando uma anomalia é identificada e tem potencial, caso não tratada, de comprometer a segurança da estrutura. Essa classificação é realizada conforme critério estabelecido pela legislação.
Para quem é comunicado?
Agência Nacional de Mineração (ANM), órgãos ambientais, Defesa Civil (nacional, estadual e municipal).
Quais estruturas estão nesse nível?
Barragens: 5-Mutuca, 6, 7A, B, Campo Grande, Dicão Leste, Doutor, Maravilhas II, Norte/Laranjeiras, PDE 3, Peneirinha, Pontal, Vargem Grande.
Ações imediatas: sinalização de instabilidade e intensificação do monitoramento.
Quando o resultado das ações adotadas na anomalia referida do Nível I for classificada como “não controlada” ou “não extinta”, necessitando de novas inspeções especiais e intervenções.
Para quem é comunicado?
ANM, órgãos ambientais Defesa Civil (nacional, estadual e municipal,) Zona de Autossalvamento (ZAS), e Zona de Segurança Secundária (ZSS).
Quais estruturas estão nesse nível?
Barragens: Dique de Pedra, Forquilha I, Forquilha II, Grupo, Xingu e B3/B4.
Ações imediatas: Ações imediatas nessa situação: a partir desse nível é feita a evacuação das pessoas que estão na ZAS, seguindo o plano de ação para emergência em barragens.
Situação de ruptura iminente ou está ocorrendo.
Para quem é comunicado?
ANM, órgãos ambientais Defesa Civil (nacional, estadual e municipal), ZAS e ZSS.
Quais estruturas estão nesse nível?
Barragens: Barragens: Forquilha III e Sul Superior.
Ações imediatas: os cuidados são estendidos para as pessoas que estão na ZSS por meio de medidas educativas adicionais.
Neste vídeo são detalhados os métodos de construção e alteamento de barragens de mineração, quais são os níveis de emergência possíveis para uma barragem e como essa classificação é feita.
Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM):
As estruturas que possuem um alto potencial de dano social, ambiental e cultural precisam ter um Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM).
O Plano é elaborado, desenvolvido, implementado e gerido de acordo com as exigências da lei e protocolado nas Prefeituras e Defesas Civis municipal e estadual.
Foto: Banco de imagens Vale
PAEBM
As manchas de inundação, caso ocorra o rompimento da barragem;
Pontos de encontro e rota de fuga;
Informações sobre teste mensais e geolocalização das sirenes;
Tempo de chegada a cada estrutura;
Como proceder em caso de soar-se as sirenes;
Telefones importantes de contato em caso de emergência.
Fotógrafo: xxxx
Conheça os tipos de simulados abaixo:
Os simulados são exercícios de preparação e avaliação dos protocolos e procedimentos propostos para as situações reais de emergência.
Essas ações envolvem vários times, regiões e disciplinas, com funções táticas e estratégicas, envolvidas na resposta de uma situação de emergência, como postos de comando, centros de monitoramento e escala hierárquica na tomada de decisões.
A participação da comunidade nos simulados é fundamental para o correto entendimento de como se portar em caso de situação real de emergência.
Fotógrafo: Lucas Lenci
Fotógrafo: xxxx
Diálogo Constante
Todas as ações de PAEBM são discutidas com os órgãos competentes e com a própria comunidade.
Entenda o que é Zona de Autossalvamento (ZAS) e Zona de Segurança Secundária (ZSS):
Seminários Orientativos
Para que a mineração seja feita de forma segura, a Vale realiza diversas ações de prevenção. Entre as ações estão: sinalizações de emergência, simulados, testes de sirene, reuniões públicas e treinamentos.
Em caso de dúvida, entre em contato pelo telefone 0800 039 6010
Fotógrafo: xxxx
Inovação para a segurança das operações e comunidades
A Vale investe em novas tecnologias para o monitoramento de barragens. É desta forma que alcançamos agilidade e segurança em nossas ações.
Monitoramento contínuo das estruturas com equipes 24h por dia e todos os sistemas voltados para que as pessoas tenham uma visão segura e ágil de qualquer situação, os centros integrados de monitoramento geotécnico (CMGs) ficam em Nova Lima e Itabira em Minas Gerais, Parauapebas no Pará;
Para o monitoramento das estruturas das barragens, o aerolevantamento de dados é um grande aliado. Esta coleta de informações ocorre por meio de sobrevoos de helicóptero com um sensor eletromagnético acoplado à aeronave.
Evolução dos sistemas para alerta de emergência dos Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração – PAEBMs, como: sistema de acionamento automático de sirenes em barragens. Os sensores detectam movimentações nas estruturas e podem disparar as sirenes de forma automática em caso de movimentação dentro de um limite de sensibilidade. O acionamento automático de sirenes é um procedimento que eleva a confiabilidade e rapidez no alerta às comunidades. É algo automático, que não depende de intervenção humana.
Radares Dopplers e Tiltmeters, que são equipamentos de detecção de colapso nas estruturas. Eles já estão sendo utilizados em atendimento ao projeto de acionamento automático de sirenes de emergência, em caso de necessidade, seguindo a resolução 13/2019 da Agência Nacional de Mineração (ANM).
Operações com equipamentos remotos em estruturas com nível de emergência crítico. Isso permite, por exemplo, que barragens a montante como a Sul Superior, em Barão de Cocais e a B3/B4 em Nova Lima sejam eliminadas com segurança, retirando trabalhadores do campo e do risco.
Tecnologias que melhoram a captação e segurança dos dados para tomada de decisão sobre as estruturas, como: robôs para sondagem, uso de drones para inspeções remotas e ampliação de instrumentos automatizados e com inteligência artificial.
O Deep Drive e Helix AR2 são equipamentos que fazem medição de ondas sísmicas nas barragens. O Deep Drive chega a uma profundidade de 100m e possui uma cabine de comando. Caso tenha alguma emergência, ela é acionada. Já o Helix AR2 é um robô que agrega soluções importantes para o processo de descaracterizações das barragens.
Veja também as principais ações que estão sendo feitas em reparação e desenvolvimento nas áreas impactadas pelo rompimento da B1, em Brumadinho.
A Vale busca práticas que equilibram suas operações com o desenvolvimento sustentável. Iniciativas, planos e metas fazem parte da página do ESG.
Perguntas frequentes
Existem ainda as sirenes que integram os sistemas de alerta nas barragens. Além dessas sirenes, temos o sistema de redundância, que é um dos processos da gestão de barragens, que exige que a Vale tenha uma infraestrutura preparada para suportar sistemas que venham a falhar. Exemplo: caso o operador falhe no acionamento da sirene, ela aciona sozinha, por meio de sistema automatizado.
Temos sistemas de redundância elétrica, de telecomunicações, de rede, de energia, entre outros. Estamos focados na evolução do nosso Sistema de Gestão de Rejeitos e Barragens, seguindo as mais rigorosas práticas internacionais e exigências legais. Também mantemos canais de diálogos sempre abertos e transparentes com a sociedade, órgãos reguladores e poder público para reforçar a segurança de nossas operações.
- A sinalização de emergência: em parceria com as Defesas Civis municipais, são instaladas placas de rotas de fuga e de ponto de encontro nas Zonas de Autossalvamento (ZAS) nos municípios. A rota de fuga é o trajeto que as pessoas devem seguir no caso de uma emergência. Já os pontos de encontro são locais onde todos devem se reunir se houver necessidade de deixar a área.
- Os simulados de situação hipotética de ruptura, para que a comunidade e agentes envolvidos da Zona de Autossalvamento (ZAS) tomem conhecimento das ações previstas e sejam treinados em como proceder caso ocorra uma situação de emergência real. Eles são realizados em parceria com as defesas civis municipais e estadual e demais órgãos de respostas à emergência;
- Os testes de sirenes fazem parte de uma exigência legal e asseguram o adequado funcionamento do sistema sonoro, identificando se as sirenes estão funcionando corretamente e se estão atendendo a todos os requisitos necessários. Os testes de sirenes são previamente informados à população e são realizados em parceria com as Defesas Civis municipais. O comissionamento é o teste inicial, que certifica o funcionamento do sistema de alerta após a sua implantação. Depois dessa etapa, os testes passam a ser mensais, em determinados dias e horários, conforme cronograma estabelecido juntos aos órgãos competentes.
- Treinamentos: além dos simulados com a comunidade, realizamos também treinamentos internos, com empregados e terceiros, para garantir uma resposta rápida e adequada de todas as áreas envolvidas com uma situação de emergência.
- Comunicação de risco: a Vale mantém um sistema de comunicação informativa com as comunidades próximas às suas operações. Entre os temas tratados, estão os cenários de risco, rotas de fuga, pontos de encontro, sinalização, sirenes e simulados.
Todos os Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração da Vale estão disponíveis em aqui.
O conteúdo técnico desta página foi simplificado para facilitar o entendimento de todos.
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