Imagem de header interno Imagem de header interno
com.liferay.portal.kernel.util.DateUtil_IW@4d1ad045
Fotógrafo: Arquivo Vale
com.liferay.portal.kernel.util.DateUtil_IW@4d1ad045
Fotógrafo: Arquivo Vale

A Vale divulgou, nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, seu desempenho referente ao quarto trimestre de 2024.

  • Desempenho operacional sólido em todos os segmentos de negócios; todos os guidances atingidos. Os embarques de minério de ferro foram estáveis t/t e 9,1 Mt menores a/a, devido à otimização de portfólio para produtos de maior margem. 

  • Como resultado, o prêmio all-in melhorou US$ 2,9/t t/t e a/a, totalizando US$ 4,6/t, com os prêmios de finos de minério de ferro alcançando US$ 1,0/t no trimestre (vs. US$ -1,9/t no 3T). O preço médio realizado de finos de minério de ferro foi US$ 93/t, 3% maior t/t, enquanto ano contra ano foi 21% menor, impactado pelos menores preços de referência. 

  • O custo caixa C1 de finos de minério de ferro, sem compras de terceiros, reduziu 9% t/t e 10% a/a, alcançando US$ 18,8/t, o menor desde o 1T22. Em 2024, o C1 ficou no limite inferior do guidance (US$ 21,5-23/t), em US$ 21,8/t, 2% menor a/a. A redução de custos foi resultado da estabilidade operacional, iniciativas de eficiência e depreciação do real brasileiro. 

  • Os custos all-in de cobre e níquel foram US$ 1.098/t e US$ 13.881/t, respectivamente. O custo all-in de cobre foi o menor desde o 4T20 e, de níquel, desde o 1T22. Em 2024, os custos all-in totalizaram US$ 2.616/t e US$ 15.420/t, em linha com o guidance

  • O EBITDA Proforma aumentou 9% t/t e reduziu 40% a/a, totalizando USD 4,1 bilhões no 4T. O EBITDA Proforma foi US$ 15,4 bilhões em 2024, 22% menor a/a, impactado por menores preços de minério de ferro. 

  • O CAPEX de US$ 6,0 bilhões em 2024 foi estável a/a. Eficiências de projeto foram identificadas no portfólio, levando à revisão do guidance de CAPEX em 2025 para ~US$ 5,9 bilhões (vs. ~US$ 6,5 bilhões anteriormente). 

  • O fluxo de caixa livre recorrente foi de US$ 817 milhões, US$ 2,251 bilhões menor a/a, refletindo menor geração de EBITDA e representando um yield de FCL recorrente implícito de 10% no ano. 

  • Um hedge adicional de US$ 3,1 bilhões foi contratado para 2025 a uma taxa fixa de 6,31 BRL:USD no 4T, totalizando US$ 5,9 bilhões para o ano a 6,25 BRL:USD, cobrindo uma parte significativa das saídas de caixa projetadas em reais. 

  • A dívida líquida expandida se manteve estável t/t, alcançando US$ 16,5 bilhões em 31 de dezembro de 2024. 

  • Aprovação de US$ 1,984 bilhão¹ em dividendos e juros sobre capital próprio a ser pago em março de 2025, resultando em um dividend yield anualizado de 10,4%², junto à renovação do programa de buyback por 18 meses, de até 120 milhões de ações. 

¹ US$ 1,596 bilhão em dividendos aprovados em 19 de fevereiro e US$ 388 milhões em juros sobre capital próprio aprovados em 28 de novembro de 2024. 

²Considerando a capitalização de mercado em 31 de dezembro de 2024, ajustada pela data-ex para pagamento dos juros sobre capital próprio 

Estamos satisfeitos com o forte desempenho operacional e financeiro em 2024, ressaltado pela maior produção de minério de ferro desde 2018 e recorde de produção de cobre em Salobo. Nossa abordagem disciplinada em custos e eficiência operacional resultou em melhorias significativas, com nosso C1 atingindo US$ 18,8/t no 4T, o nível mais baixo desde 2022. Em termos de segurança e gestão de barragens, fizemos progressos significativos ao eliminar mais quatro barragens em 2024 e completar 57% do nosso programa de descaracterização de barragens. Este ano, esperamos remover a última barragem em nível 3 de emergência. Começamos 2025 altamente otimistas sobre nossa capacidade de atingir nossas metas anuais e avançar com nossas prioridades estratégicas. Nosso portfólio robusto e flexível, abordagem disciplinada de alocação de capital e cultura de desempenho em evolução nos permitirão entregar valor a longo prazo a todos os nossos stakeholders. Estamos aprimorando nossos relacionamentos institucionais e garantindo que deixemos um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.” 

Gustavo Pimenta

CEO
Foto de placeholder Foto de placeholder

Fotógrafo: Ricardo Teles

Destaques

Soluções de Minério de Ferro 

  • O projeto Capanema, que irá adicionar 15 Mtpa de minério de ferro ao Complexo de Mariana, iniciou o comissionamento em novembro. O projeto vai produzir sinter feed utilizando o processo de umidade natural, reduzindo rejeitos e melhorando a flexibilidade do portfólio de produtos da Vale. 

  • A Vale concluiu negociações com o Departamento de Energia dos EUA (DOE) e iniciará a Fase 1 do projeto para desenvolver uma planta de briquete de escala industrial em Louisiana. Nesta fase, mais de US$ 3,8 milhões de fundos concedidos serão aplicados para realizar estudos de engenharia e engajamento com comunidades ao longo de 2025. 

Metais para Transição Energética 

  • Em dezembro, a construção e o comissionamento do projeto de VBME foram concluídos. A capacidade de produção do projeto é de aproximadamente 45 ktpa de níquel, com outros 20 ktpa de cobre e 2,6 ktpa de cobalto como subproduto, e o ramp-up total é esperado para o 2S26. 

Desenvolvimentos recentes 

  • Em fevereiro de 2025, a Vale lançou o Programa Novo Carajás. O programa visa alavancar o potencial minerário de Carajás, incluindo minas em operação e expansões em minério de ferro e cobre. Também inclui uma série de investimentos em tecnologia, saúde e segurança, manutenção de operações, e sustentabilidade, reforçando ainda mais o posicionamento da Vale na região. 

  • Em janeiro de 2025, a Vale Base Metals iniciou uma revisão estratégica relacionada às operações de níquel em Thompson, para explorar e avaliar uma série de alternativas de negócios, incluindo a possível venda de seus ativos de mineração e exploração. Como parte da revisão, o plano de negócios de Thompson foi revisado, gerando o reconhecimento de impairment de US$ 1,4 bilhão. 

  • Um impairment de US$ 540 milhões relacionado a VBME (Voisey’s Bay Mine Extension) também foi reconhecido. 

  • Renegociação dos contratos de concessão ferroviária. Em dezembro de 2024, a Vale, junto com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Governo Federal brasileiro, por meio do Ministério dos Transportes, estabeleceu as bases gerais para a renegociação dos contratos de concessão ferroviária. Essa renegociação resultou no reconhecimento de uma provisão adicional de R$ 1,6 bilhão (US$ 256 milhões). Ainda em dezembro, a Vale fez um pagamento antecipado de R$ 4 bilhões (US$ 656 milhões) associado às concessões ferroviárias. 

Barragens de Rejeitos 

  • Em dezembro, a Vale concluiu a descaracterização da barragem da Área IX. Esta foi a 17ª estrutura descaracterizada desde 2019, completando 57% do programa de descaracterização de barragens a montante. 

Descarbonização 

  • A Vale e a GreenIron assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para colaborar em iniciativas-chave no Brasil e na Suécia, visando a descarbonização da cadeia de suprimentos de mineração e metais. Ambas as empresas desenvolverão um estudo de viabilidade para uma instalação inovadora de redução direta no Brasil, a ser operada pela GreenIron. O MoU também foca no fornecimento de minério de ferro da Vale para as operações comerciais da GreenIron em Sandviken, Suécia. 

Brumadinho 

  • O Acordo de Reparação Integral de Brumadinho continua progredindo, com 75% dos compromissos acordados concluídos e conforme com os prazos do acordo. Além disso, R$ 3,8 bilhões foram pagos em indenizações individuais desde 2019. 

Mariana 

  • A reparação da Samarco continua progredindo, com R$ 45 bilhões desembolsados e mais de 448 mil pessoas indenizadas até o final de 2024. 

  • Acordo Definitivo relacionado ao colapso da barragem de Fundão. Em outubro, a Vale, a Samarco e a BHP, juntamente com o Governo Federal brasileiro, os governos estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo, as procuradorias e defensorias públicas federais e estaduais e outras entidades públicas brasileiras assinaram o acordo definitivo sobre as demandas relacionadas ao colapso da barragem de Fundão. O valor total do acordo foi de aproximadamente R$ 170 bilhões, compreendendo obrigações passadas e futuras, para atender as pessoas, comunidades e o meio ambiente impactados pelo rompimento da barragem. 

Links rápidos