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25/03/19

Reparação

Brumadinho: Vale segue prestando apoio e assistência aos atingidos


Dois meses após o rompimento da Barragem I, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), a Vale segue focada nas ações de reparação e prestação de assistência a todos os atingidos. As ações incluem acolhimento, assistência psicológica, atendimento médico, recuperação de infraestrutura, auxílio financeiro e aportes a instituições que estão colaborando com a empresa no apoio humanitário.

Até o momento, 269 famílias de vítimas em Brumadinho receberam, cada uma, R$100 mil; 91 donos de imóveis residentes da Zona de Autossalvamento receberam R$50 mil; e 70 pessoas que tiveram seus negócios impactados pelo rompimento receberam R$15 mil.  Caso uma mesma pessoa se enquadre em mais de uma categoria entre as definidas (residência, atividade produtiva rural ou estabelecimento comercial), o valor da doação pode ser cumulativo.

Visando a soluções céleres para as questões emergenciais, a Vale fechou ainda acordo preliminar que permite a antecipação dos pagamentos de indenizações emergenciais para todas as pessoas que residiam em Brumadinho ou que moravam até 1 quilômetro da calha do Rio Paraopeba desde Brumadinho até a cidade de Pompéu, na usina de Retiro Baixo, no dia 25/1/2019. Mais de 1.300 moradores de  Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão já receberam as indenizações.  O acordo foi firmado com a Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, a Advocacia-Geral da União, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União. Mais informações sobre o início do pagamento de indenizações emergenciais, itens que compõem o acordo preliminar, elegibilidade e documentos necessários estão disponíveis neste link: http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/vale-atualiza-cronograma-para-pagamento-de-indenizacao-emergencial.aspx

Assistência psicológica, acolhimento e apoio logístico

A assistência e acolhimento das vítimas e famílias têm sido a prioridade da Vale desde as primeiras horas após o rompimento. Além da criação do Comitê de Ajuda Humanitária, formado por assistentes sociais e psicólogos, foi contratada uma equipe de especialistas em trauma, luto e catástrofes do hospital Albert Einstein, que se juntou a 100 profissionais que já estavam em atuação em pontos de atendimento, criados pela empresa, hotéis e Instituto Médico Legal. 

A Vale estruturou os pontos de atendimento para prestar diversos serviços de acolhimento às famílias, como: triagem e encaminhamento de desabrigados para hotéis, registro dos familiares com vítimas fatais e desaparecidos para recebimento de doações pela Vale, entregas de chips de celular pela Defesa Civil às famílias, suporte assistencial e psicológico e refeitório com alimentação gratuita. Esses postos também serviram para tratar as demandas de transporte para as coletas agendadas pelo IML, auxílio funeral, entre outros serviços de assistência humanitária. Os locais servem também para disponibilizar itens de farmácia, alimentos e água para as famílias atingidas.

A empresa disponibilizou ainda canais telefônicos para que a população atingida pudesse solicitar apoio emergencial (abrigo, água, cesta básica, roupa, medicamento, transporte etc) e/ou reparação, para reportar sobre desaparecidos ou solicitar dados de sobreviventes encontrados.

A Vale ofereceu também atendimento médico em hospitais particulares, especificamente em todos os postos de saúde das redes Unimed e Mater Dei localizados em Belo Horizonte, bem como nos hospitais Felício Rocho e Madre Teresa (não em Brumadinho, pois não há hospitais no local, apenas postos de saúde e clínicas).  Ao todo, há 10 hospitais e unidades de saúde mobilizados para atender aos atingidos. Além disso, cerca de 400 profissionais trabalham atualmente em 5 postos de atendimento aos atingidos em Brumadinho, Nova Lima e Barão de Cocais.  Mais de 6,8 mil atendimentos médicos e psicológicos foram realizados até o momento.

Em 18 de fevereiro, a Vale assinou um termo de cooperação com a Prefeitura de Brumadinho, com aporte de R$ 2,6 milhões para ampliação de assistência humanitária no município. O acordo prevê a contratação, realizada pela Prefeitura, de equipes multidisciplinares para atuar nas áreas de saúde e psicossocial junto aos atingidos, a aquisição de equipamentos e materiais necessários na prestação dos serviços, além da alocação de 20 veículos para locomoção desses profissionais e imóveis para promoção desse atendimento emergencial. São 142 novos servidores públicos, como médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, motoristas, entre outros. A Prefeitura de Brumadinho promove a capacitação desses profissionais, com contrato vigente por seis meses, podendo ser prorrogado, caso comprovada a necessidade, e atende a determinação judicial no âmbito de ação civil pública proposta pelo MPMG. Uma auditoria externa independente, contratada pela Vale, fará acompanhamento e fiscalização das atividades.

Além do aporte de R$ 6,5 milhões que a Vale destinou para aquisição de equipamentos de ponta para o IML de Belo Horizonte, a empresa disponibilizou assistência e auxílio-funeral aos representantes dos falecidos. A assistência inclui despesas de cartório, translado de corpos, urnas adornos, jazigos, sepultamento e afins.

A Vale formalizou ainda um aporte de R$ 20 milhões, no dia 15 de março, para o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), em reconhecimento ao trabalho e heroísmo dos bombeiros militares em Brumadinho. Desse total, R$ 15 milhões destinam-se à compra de equipamentos, melhoria da infraestrutura e capacitação profissional da corporação, enquanto os outros R$ 5 milhões serão utilizados para a implantação de estruturas para treinamentos na Academia de Bombeiros. Os mais de sete mil equipamentos novos e capacitação extra dos profissionais, que receberão cursos de treinamento no exterior e livros técnico, vão beneficiar todos os seis mil bombeiros militares do estado. O prazo para a entrega de equipamentos é de 30 a 180 dias, conforme disponibilidade dos fornecedores. Já as obras da Academia dos Bombeiros têm previsão de até dois anos para conclusão. O aporte anunciado não faz parte do TAP (Termo de Acordo Preliminar), definido anteriormente pela Vale e autoridades.

Estão em andamento as obras da ponte para restauração do trânsito da Avenida Alberto Flores, no município de Brumadinho. Os trabalhos estão sendo conduzidos pela Vale. O objetivo é restabelecer, com segurança, o acesso de comunidades como Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão à área central de Brumadinho. A estrutura permitirá o tráfego de veículos em mão dupla e passeio para pedestres. A decisão de construção da ponte foi tomada em uma reunião com a Defesa Civil e Secretaria de Obras do Município. As seis vigas metálicas já foram instaladas. A etapa seguinte será a instalação dos tabuleiros (por onde passarão os veículos) e, posteriormente, haverá obra de interligação da pista à ponte, com asfaltamento, e implantação da sinalização.

Suprimentos

Mais de 38 milhões de litros de água foram fornecidos ao consumo humano, animal e para a irrigação agrícola, em 19 municípios: Barão de Cocais, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Curvelo, Esmeraldas, Florestal, Fortuna de Minas, Igarapé, Juatuba, Maravilhas, Mário Campos, Nova Lima, Pará de Minas, Papagaios, Paraopeba, Pompéu, São Joaquim de Bicas, São José da Varginha.
Com mais de 46 mil itens de farmácias comprados, os custos totais de aquisição de suprimentos - que também inclui itens como água, equipamentos e outros custos logísticos - já somam R$ 270 milhões.

Ações de reparo ambiental

Dois meses após o rompimento da Barragem I, da Mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), é possível avaliar, com dados de quase 300 mil análises da água, solo, rejeito e sedimento, que o rio Paraopeba será recuperado. Sua recuperação ambiental depende de um conjunto de ações, entre as quais a contenção de rejeitos sólidos que estão próximos ao local onde ficava a estrutura. Junto com outras empresas e instituições, a Vale está elaborando um plano para a bacia do Paraopeba, que vem sendo discutido com órgãos ambientais.

Desde o ocorrido, em 25 de janeiro, a empresa iniciou um detalhado monitoramento do rio, com coletas de amostras diárias de água, solo e avaliação dos níveis de turbidez. Atualmente, são 65 pontos de monitoramento em pontos acima do local do rompimento da B1, no córrego Ferro Carvão, nos rios Paraopeba e São Francisco, nos reservatórios das usinas de Retiro Baixo e Três Marias, além de outros oito rios tributários do Paraopeba. Foram coletadas amostras de rejeitos em 30 pontos próximos à B1 (inclusive dentro da barragem) e 12 ao longo do rio.

Mais informações, neste link: http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/vale-divulga-analises-de-agua-solo-rejeito-e-sedimento-coletados-no-rio-paraopeba.aspx
 
Sobre a situação em Barão de Cocais
 
Conforme informado no último dia 22, a Vale acionou o protocolo para início do nível 3 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) para a Barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG). Essa medida preventiva se faz necessária tendo em vista o fato de o auditor independente ter informado a condição crítica de estabilidade da barragem. Com o nível 3, foi acionada a sirene de alerta que cobre a Zona de Autossalvamento (ZAS), como reforço de medida preventiva, já que a evacuação da área próxima à barragem foi realizada em 8 de fevereiro. A Vale reitera que continua adotando uma série de medidas preventivas para aumentar a condição de segurança de suas barragens.  Com o nível 3, os órgãos públicos irão identificar e orientar os moradores da Zona de Segurança Secundária (ZSS).
 
Um simulado foi realizado hoje (25/3), com a participação de 3.626 moradores, Defesas Civis, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Essa ação teve o objetivo de orientar a população de Barão de Cocais sobre como proceder em caso de uma situação de rompimento de barragem.
 
Mais informações sobre Barão de Cocais: http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/servicos-para-comunidade/minas-gerais/atualizacoes_brumadinho_home/Paginas/default.aspx

Realocações

As listas de realocados são revisadas diariamente para correção de eventuais duplicidades, remoção de pessoas que residem fora da ZAS ou inserção de novos integrantes reconhecidos como impactados pelo rompimento da B1 em Brumadinho ou residentes da ZAS das barragens B3/B4, Vargem Grande, Forquilhas l,ll,ll e Grupo e da PCH Mello.

O consolidado de realocados até 21 de março de 2019 é:

. Brumadinho: 265 pessoas alocadas em moradias provisórias, hotéis, pousadas ou casa de amigos e parentes;
. Barão de Cocais (barragem Sul Superior da Mina Gongo Soco): 442 pessoas alocadas em moradias provisórias, hotéis, pousadas ou casa de amigos e parentes;
. Macacos (barragem B3/B4 da Mina Mar Azul): 201 pessoas em hotéis e pousadas;
. Nova Lima (barragem Vargem Grande da Mina Vargem Grande): 27 pessoas em hotéis;
. Ouro Preto (barragens Forquilhas l, ll e lll e Grupo da Mina Fábrica): 4 pessoas em pousada;
. Rio Preto (PCH Mello): 4 pessoas em pousada.

A Vale reitera que continua prestando todo o apoio necessário às famílias até que a situação seja completamente normalizada.


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