Snolab
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Já imaginou que a dois quilômetros abaixo da superfície possa existir um laboratório de Física com cientistas e equipamentos ultramodernos para desvendar mistérios do Universo? Parece cena de filme de ficção científica, mas é mais um dos grandes investimentos da Vale na área de inovação.
Considerado o mais profundo e limpo laboratório do mundo, o Snolab (Sudbury Neutrino Observatory Lab) fica nas profundezas da nossa mina Creighton, em Sudbury, Ontário, no Canadá. Com imensos tanques cheios de argônio, um gás nobre parecido com o nitrogênio, e outros gases resfriados, o laboratório amplia a produção de pesquisas científicas, além de gerar e difundir novos conhecimentos para a cadeia da mineração.
Entre os principais estudos desenvolvidos no local está o de um raro processo radioativo chamado neutrino-less double beta decay, que poderia explicar o desenvolvimento da matéria e do mundo. Algumas pesquisas buscam, por exemplo, partículas de matérias escuras deixadas pelo Big Bang, a grande explosão que teria dado origem ao Universo. Existente em abundância no Cosmo, o neutrino é uma dessas partículas. Sem carga elétrica e com massa extremamente pequena, ele é considerado um elemento-chave, pois consegue se relacionar tanto com a matéria quanto com a matéria escura.
Snolab para o mundo
Entre os principais estudos desenvolvidos no local está o de um raro processo radioativo chamado neutrino-less double beta decay, que poderia explicar o desenvolvimento da matéria e do mundo. Algumas pesquisas buscam, por exemplo, partículas de matérias escuras deixadas pelo Big Bang, a grande explosão que teria dado origem ao Universo. Existente em abundância no Cosmo, o neutrino é uma dessas partículas. Sem carga elétrica e com massa extremamente pequena, ele é considerado um elemento-chave, pois consegue se relacionar tanto com a matéria quanto com a matéria escura.
Galeria de fotos
Snolab para a Vale
O Snolab também serve como base de instalação para o sistema de monitoramento sísmico tridimensional Pups (sigla em inglês para Polaris Underground Project at Snolab), que fornece informações detalhadas sobre atividades sísmicas para a indústria da mineração. Essas informações geotécnicas, por exemplo, nos ajudam a planejar escavações de minas profundas.De acordo com o pesquisador e diretor do laboratório, Nigel Smith, o Snolab tem diversas pesquisas que podem ser aplicadas ao negócio da Vale e à mineração. Algumas são ligadas a escavações e perfuração de rochas, atividades usualmente realizadas por esta indústria. Assista à entrevista abaixo, disponível apenas em inglês
“Há ainda muito o que se pesquisar sobre os melhores meios para minerar, para abrir e manter cavas. Essa é uma das áreas para que ainda podemos contribuir, desenvolvendo outras técnicas. O apoio da Vale está sendo decisivo para abrirmos novas fronteiras para a ciência”
NIGEL SMITH
Diretor do Snolab
A Terra como escudo
Mas, afinal, por que o laboratório é subterrâneo? A profundidade é necessária para proteger o ambiente de radiações cósmicas que bombardeiam a superfície do planeta. Ao ser construído a dois quilômetros abaixo da superfície, o Snolab permite que os cientistas conduzam experimentos em ambientes com a menor interferência possível de radioatividade ambiental e solar.
Para se ter uma ideia do grau de sensibilidade, as experiências podem ser afetadas pelo urânio presente no concreto das cavernas e até mesmo pelo potássio do suor de uma mão. Usando a Terra como escudo contra os raios cósmicos, pesquisas podem ser melhor desenvolvidas com o intuito de entender mais sobre o Universo, como o surgimento das galáxias, por exemplo.
Para se ter uma ideia do grau de sensibilidade, as experiências podem ser afetadas pelo urânio presente no concreto das cavernas e até mesmo pelo potássio do suor de uma mão. Usando a Terra como escudo contra os raios cósmicos, pesquisas podem ser melhor desenvolvidas com o intuito de entender mais sobre o Universo, como o surgimento das galáxias, por exemplo.