Biodiversidade
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Nossa gestão em biodiversidade
Nossa gestão em biodiversidade
Por meio de parcerias e engajamento, queremos que as nossas ações enderecem não apenas a gestão dos impactos negativos, como também gerem resultados positivos nas atividades da empresa e para além das nossas fronteiras, de modo a contribuir com um futuro positivo para a natureza no contexto global.
Por se tratar de um tema transversal, natureza e biodiversidade são regidas por nossa Política de Sustentabilidade, com o propósito de prevenir e minimizar riscos e impactos negativos e potencializar impactos positivos, gerando valor social, ambiental e econômico para além das atividades da Companhia. Como direcionador da Política, destaca-se a busca por resultados positivos para a natureza a partir do investimento em restauração, conservação e pesquisa, integrando biodiversidade, clima, água e pessoas. A governança está integrada à estrutura da Vale, incluindo o Comitê de Sustentabilidade que é estatutário e apoia o Conselho de Administração, entre outros instrumentos e macroprocessos (leia mais em Governança).
A gestão da biodiversidade está incorporada aos requisitos específicos no Modelo de Gestão Vale (VPS – Vale Production System), embasados no padrão normativo interno que traz Diretrizes e Processos para a Gestão da Biodiversidade. Esse documento foi publicado em 2020 e se aplica a todos os projetos e operações, abrangendo as etapas de planejamento, implantação, operação e fechamento. As diretrizes e processos têm como base a hierarquia de mitigação de impactos e apoiam o atingimento dos nossos compromissos.
Nota explicativa
Hierarquia de mitigação é uma abordagem sequencial de medidas para gestão da biodiversidade no planejamento e implantação de atividades produtivas – evitar, mitigar/minimizar, recuperar e compensar.
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Metas e compromissos
Entre os compromissos da nossa agenda 2030, temos metas relacionadas à redução de pressões sobre a natureza (como a redução das nossas emissões e redução da captação de água nova) e a Meta Florestal – recuperar e proteger 500 mil hectares para além das nossas fronteiras. Essa meta é composta de dois objetivos: recuperar 100 mil hectares e proteger 400 mil hectares. Esse é um compromisso voluntário, que vai além das nossas obrigações legais, visando contribuir com resultados para um futuro positivo em natureza.
A implementação da Meta Florestal está sob a responsabilidade da Reserva Natural Vale (RNV) e do Fundo Vale. A RNV é uma área protegida de propriedade da Vale, localizada no estado do Espírito Santo, no Brasil, que representa um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica, totalizando 23 mil hectares e mais de 40 anos de experiência em conservação, pesquisa e parcerias. O Fundo Vale é um fundo de fomento e investimento criado pela empresa em 2009 para gerar impacto socioambiental positivo.
Para proteger 400 mil hectares, estamos trabalhando com um modelo similar adotado na Amazônia e na Mata Atlântica há quase 40 anos, usando a expertise da RNV e estabelecendo parcerias com áreas protegidas para apoiar ações de conservação. Em 2022, começamos a estudar alternativas de proteção, como os projetos de REDD+, buscando maior integração aos compromissos de clima. Como resultado, até dezembro de 2023, 165 mil hectares foram protegidos em parceria com unidades de conservação públicas e em projetos de REDD+.
Para recuperar 100 mil hectares, o Fundo Vale construiu uma rede de parceiros e arranjos de negócios de impacto socioambiental positivo, focados em Sistemas Agroflorestais, que melhoram a permeabilidade da paisagem, sequestram carbono e geram emprego e renda para a comunidade. Como resultado, até dezembro de 2023, 9 negócios agroflorestais foram apoiados pelo Fundo, que implementaram modelos de recuperação produtiva em 12 mil hectares.
Nota explicativa
REDD+ (sigla em inglês para Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal) é um incentivo desenvolvido no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) para recompensar financeiramente países em desenvolvimento pelos seus resultados de redução dos gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal.
Avanço da Meta Florestal até 2023
Dos 500.000 hectares, até dezembro de 2023, atendemos o equivalente à cerca de 35% da meta, sendo 165 mil ha de proteção e 12 mil ha de recuperação.
Abrangência das ações da Meta Florestal
Compromisso de nenhuma perda líquida (No Net Loss)
Nossa estratégia envolve a análise de riscos de biodiversidade e priorização de atributos trazendo a Hierarquia de Mitigação de Impactos como base para a construção de Planos de Ação e Planos de Gestão, assim como para a melhoria daqueles já implantados. A construção desses planos deve envolver especialistas e partes interessadas internas e externas, além de estimular a produção de conhecimento para apoiar decisões e metas específicas de cada projeto ou operação.
O Projeto Piloto do Plano de Gestão da Mina do S11D, em Carajás, desenvolvido em parceria com The Biodiversity Consultancy (TBC), permitiu o aprofundamento e adaptação dos padrões de desempenho internacionais da IFC (sigla em inglês de Corporação Financeira Internacional, instituição membro do Banco Mundial) para a nossa realidade. Em 2020, publicamos nosso padrão normativo interno com as diretrizes e processos para gestão da biodiversidade. Esse normativo inclui todos os estágios da hierarquia de mitigação de impactos, com ações de compensação por meio da recuperação e conservação de áreas como base para neutralizar a perda de habitats (sem desmatamento líquido) e espécies.
Resumo dos processos previstos no padrão normativo
Conheça iniciativas relacionadas ao nosso caminho em busca do No Net Loss na publicação Vale e Biodiversidade 2021.
Gestão da biodiversidade em Carajás
Mudanças de layout do projeto S11D permitiram evitar a supressão de mais de mil hectares de florestas. Graças ao alto investimento em tecnologia e inovação, reduzimos o consumo de combustível em 70%, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% e o consumo de água em 93%.
A partir das ações de restauração, foi possível conectar florestas antes separadas por áreas degradadas. Plantamos quase um milhão de mudas, restaurando a floresta ao longo de mais de cinco mil hectares. O monitoramento dessas áreas vem detectando a presença de felinos como a onça pintada (Panthera onca) e a jaguatirica (Leopardus pardalis), animais topo da cadeia alimentar, o que indica o avanço no restabelecimento da biodiversidade nessas áreas.
Um estudo desenvolvido pelo ITV concluiu que esses esforços de restauração florestal reverteram efetivamente a trajetória de degradação ambiental predominante na paisagem e proporcionaram ganhos consideráveis de biodiversidade para a região. Veja mais aqui.
O plano de compensações enfocou a conservação de cavidades e dos campos rupestres ferruginosos. Com atenção às serras do Tarzan e da Bocaina, apoiamos o ICMBio no estabelecimento e na proteção do Parque Nacional de Campos Ferruginosos de Carajás.
Compromisso de não operar em Sítios do Patrimônio Natural da Unesco
Ajudamos a proteger parte de um importante sítio – Reservas da Costa do Descobrimento da Mata Atlântica, com a conservação da Reserva Natural Vale (RNV) e da Reserva Biológica (REBio) de Sooretama.
A RNV é uma propriedade Vale localizada no Espírito Santo, com 23 mil hectares de Mata Atlântica destinados voluntariamente à conservação e pesquisa. A REBio de Sooretama é uma área protegida federal contígua à RNV com a qual temos uma parceria para apoiar ações de conservação. Juntas, formam o maior bloco de remanescentes da Mata Atlântica do Estado, com cerca de 50 mil hectares, onde espécies ameaçadas e endêmicas vivem protegidas.
Nossas dependências e impactos
Para mapear e avaliar esses impactos, são elaborados diagnósticos específicos que compreendem desde o planejamento da entrada em novos territórios até a concepção final dos projetos, visando avaliar possíveis interferências em áreas de patrimônio natural, áreas protegidas, assim como hábitats e espécies sensíveis. Todas as expansões de operações e novos projetos são precedidos de estudos de impactos ambientais, de acordo com as normas e regulamentações de cada país e região em que se inserem.
Embasados pela hierarquia de mitigação de impactos, implementamos medidas de prevenção, controle, mitigação, recuperação e compensação, com o objetivo de reduzir e neutralizar nossos impactos e incorporar a conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos às atividades da empresa. Nossas ações respeitam as obrigações legais, mas buscamos, sempre que possível, implementar ações adicionais voltadas para a restauração e conservação e com foco na paisagem.
A partir de uma avaliação da localização das nossas operações e dos resultados de reporte anual de indicadores, nossos principais impactos envolvem alterações no uso do solo e na cobertura vegetal, resultando na perda localizada da flora e na redução ou alteração dos hábitats da fauna. Em 2023, a área total afetada pelas operações da Vale totalizou 89.343 hectares (nosso footprint). Esse número inclui as áreas já alteradas para implantação de nossas operações, bem como aquelas que já receberam autorização formal dos órgãos reguladores ambientais para a implementação/operação. Grande parte dessa área está localizada no Brasil, interferindo nos biomas Amazônia e Mata Atlântica.
Parte das nossas operações no Brasil, nos estados do Pará e Minas Gerais, tem sobreposição com áreas protegidas categorizadas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). A área se refere às operações da Vale em Carajás, no Pará, localizadas dentro da Floresta Nacional de Carajás e da Floresta Nacional do Tapirapé Aquiri, unidades de conservação de uso sustentável (Categoria VI da União Internacional para a Conservação da Natureza – IUCN, na sigla em inglês), cujos decretos de criação permitem as atividades da empresa. Nossas operações localizadas na região do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais têm interferência na Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte (APA Sul RMBH), também uma unidade de conservação de uso sustentável (Categoria V da IUCN).
Alteração no uso do solo
Extensão de alteração no uso do solo em áreas de alto valor para a biodiversidade (GRI 304-1/2023) | Hectares |
---|---|
Área total impactada (área superficial e subterrânea)
|
89.343
|
Área total impactada em Wilderness
|
43.719
|
Área total impactada em Hotspots
|
37.073
|
Áreas impactadas em áreas protegidas
|
30.113
|
Áreas impactadas adjacentes a áreas protegidas
|
40.195
|
Áreas impactadas em áreas prioritárias para conservação fora de áreas protegidas
|
23.249
|
Áreas impactadas adjacentes a áreas prioritárias para conservação fora de áreas protegidas
|
7.683
|
Em relação a outras classes de áreas de alta importância para a biodiversidade, nossas operações apresentam interferências ou são adjacentes a algumas Áreas-chave para a Biodiversidade (KBA – Key Biodiversity Areas, em inglês) e a Sítios Ramsar (locais de importância ecológica definidos na Convenção sobre as Zonas Úmidas de Importância Internacional), de acordo com a tabela:
Áreas-chave para a Biodiversidade
País/Localidade | Tipo de operação | Categoria da área importante para a biodiversidade¹ | Posição |
---|---|---|---|
Brasil/ Mariana
|
Mina/Usina
|
KBA
|
Contém porções
|
Brasil/ Ipatinga
|
Logística/ferrovia
|
Sítio Ramsar
|
Adjacente²
|
Brasil/ Carajás
|
Logística/ferrovia
|
KBA
|
Contém porções
|
Brasil/ Carajás
|
Mina/Usina
|
KBA
|
Sobrepõe
|
Brasil/ São Luis
|
Logística/Porto e Ferrovia
|
Sítio Ramsar
|
Contém porções
|
Brasil/ São Luis
|
Logística/Porto e Ferrovia
|
KBA
|
Contém porções
|
Indonésia/ Sulawesi
|
Mina/Usina
|
KBA
|
Contém porções
|
País de Gales/ Clydach
|
Usina
|
Sítio Ramsar
|
Adjacente²
|
2. Para área adjacente foi considerado o buffer de 10 km a partir dos limites externos das áreas de alta importância para a biodiversidade, e avaliada sua sobreposição em relação à área da unidade operacional.
Operações que geram impactos significativos em áreas de alto valor para a biodiversidade requerem Planos de Gestão da Biodiversidade. Nas nossas unidades operacionais avaliadas em 2023, 50 (92,6%) necessitavam da elaboração de planos de gestão de biodiversidade (GRI G4 MM2).
Todas as unidades operacionais que necessitam de planos tem programas e ações específicas de biodiversidade relacionadas as etapas da hierarquia de mitigação (controles, mitigação, recuperação e compensação), sendo que 46 (82%) tem planos consolidados implementados, duas unidades tem planos em implementação (tem programas específicos implantados, que estão sendo consolidados para adequar ao normativo interno de biodiversidade) e outras duas tem programas que estão em vigor, mas sendo adaptados a planos já implementados em operações localizadas na mesma região.
Conservação e restauração
Áreas protegidas pela Vale
Área protegida | Localização | Bioma | Propriedade | Área (hectares) |
---|---|---|---|---|
Floresta Nacional de Carajás
|
Brasil (Pará)
|
Floresta Amazônica
|
Parceria ICMBio¹
|
391.004
|
Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri
|
Brasil (Pará)
|
Floresta Amazônica
|
Parceria ICMBio¹
|
114.240
|
Floresta Nacional do Itacaiúnas
|
Brasil (Pará)
|
Floresta Amazônica
|
Parceria ICMBio¹
|
136.592
|
Reserva Biológica do Tapiparé
|
Brasil (Pará)
|
Floresta Amazônica
|
Parceria ICMBio¹
|
99.198
|
Área de Proteção Ambiental do Igarapé do Gelado
|
Brasil (Pará)
|
Floresta Amazônica
|
Parceria ICMBio¹
|
23.269
|
Parque Nacional dos Campos Ferruginosos de Carajás
|
Brasil (Pará)
|
Floresta Amazônica
|
Parceria ICMBio¹
|
21.997
|
Parque Estadual Cunhambebe
|
Brasil (Rio de Janeiro)
|
Mata Atlântica
|
Parceria INEA
|
38.053
|
Monumento Serra das Torres
|
Brasil (Espírito Santo)
|
Mata Atlântica
|
Parceria IEMA
|
10.458
|
Reserva Biológica Duas Bocas
|
Brasil (Espírito Santo)
|
Mata Atlântica
|
Parceria IEMA
|
2.910
|
Floresta Nacional de Goytacazes
|
Brasil (Espírito Santo)
|
Mata Atlântica
|
Parceria ICMBio¹
|
1.425
|
Parque Botânico de São Luís
|
Brasil (Maranhão)
|
Floresta Amazônica
|
Própria
|
110
|
Parque Botânico de Vitória
|
Brasil (Espírito Santo)
|
Mata Atlântica
|
Própria
|
30
|
Reserva Natural Vale
|
Brasil (Espírito Santo)
|
Mata Atlântica
|
Própria
|
22.710
|
Reserva Biológica de Sooretama
|
Brasil (Espírito Santo)
|
Mata Atlântica
|
Parceria ICMBio¹
|
27.800
|
Reservas particulares do patrimônio natural (RPPN) no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais
|
Brasil (Minas Gerais)
|
Mata Atlântica
|
Própria
|
12.660
|
Áreas de proteção de quatro pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)
|
Brasil (Minas Gerais)
|
Mata Atlântica
|
Própria
|
330
|
Centro Ecológico Vale Malásia (Vale Eco Center)
|
Malasia
|
Sundaland
|
Própria
|
289
|
Reserva Biológica Augusto Ruschi
|
Brasil (Espírito Santo)
|
Mata Atlântica
|
Parceria ICMBio¹
|
3.598
|
Reserva Biológica União
|
Brasil (Rio de Janeiro)
|
Mata Atlântica
|
Parceria ICMBio¹
|
7.756
|
Reserva Biológica da Mata Escura
|
Brasil (Minas Gerais)
|
Mata Atlântica
|
Parceria ICMBio¹
|
50.892
|
Total
|
-
|
-
|
-
|
965.321
|
[2] Fonte: Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Governo do Rio de Janeiro.
Indicadores de recuperação e restauração
Quantidade de terras – próprias ou arrendadas, usadas para atividades produtivas ou extrativistas – alteradas ou reabilitadas (2023)
Saldo de abertura e fechamento¹ | Hectares |
---|---|
Áreas impactadas (Saldo de Abertura)
|
61.027
|
Áreas impactadas no ano de referência
|
1.394
|
Áreas em recuperação permanente no ano de referência
|
809
|
Áreas impactadas (Saldo de Fechamento)
|
61.612
|
Pesquisa e parcerias
Buscamos estudos ambientais consistentes, atividades de mitigação, recuperação e compensação que constituam planos de ação eficazes, além de fomentar a geração e divulgação de conhecimento. Para apoiar nossa estratégia, mantemos o Instituto Tecnológico Vale (ITV), um centro de pesquisa que atua na Amazônia desde 2010. Com sede em Belém (PA), o ITV é referência em conhecimento científico da biodiversidade, restauração de habitats, eDNA para monitoramento de áreas, mudanças climáticas e biotecnologia.
Em julho de 2023, o ITV tinha R$ 824,43 milhões de investimentos acumulados em pesquisa, 1.807 publicações científicas, 225 projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, 333 pesquisadores bolsistas e 61 pesquisadores permanentes.
Em novembro de 2022, durante a Conferência do Clima (COP 27), lançamos a Biomas, uma nova empresa focada em restaurar e proteger, ao longo de 20 anos, 4 milhões de hectares de matas nativas em diferentes biomas brasileiros, como Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. A iniciativa é resultado de uma parceria com as empresas Itaú Unibanco, Marfrig, Rabobank, Santander e Suzano.
Desde 2021, a Vale possui um acordo de cooperação técnica com o Instituto Marcos Daniel (IMD), uma associação privada sem fins lucrativos, para a conservação da saíra-apunhalada (Nemosia rourei), espécie de ave endêmica da Mata Atlântica do Espírito Santo e criticamente ameaçada de extinção globalmente. A Reserva Natural Vale apoia atividades de levantamento florístico, recuperação de áreas degradadas, monitoramento e busca de ninhos, para prevenir sua extinção e apoiar sua sobrevivência a longo prazo.
Em 2022, iniciamos uma parceria com a Agência Paulista de Tecnologia e Abastecimento, com foco na pesquisa de técnicas de propagação e multiplicação de plantas raras e endêmicas dos campos rupestres de Minas Gerais. A Rede Propagar estabelece a cooperação entre pesquisadores de universidades e Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), como:
• Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
• Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP)
• Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
• Universidade Federal de Viçosa (UFV)
• Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e
• Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
Reportes (TNFD e CDP Florestas)
TNFD
Desde 2022, somos membros do Fórum TNFD, participando de reuniões e fornecendo feedbacks sobre a estrutura da plataforma. Fazemos parte do grupo liderado pelo Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM na sigla em inglês) de Parceiros do Programa Piloto da TNFD, assim como parte do Grupo Consultivo Brasileiro, liderado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
- Nossos impactos de maior materialidade estão relacionados ao uso da água, às emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a alterações no uso de ecossistemas terrestres.
- Nossas dependências de maior materialidade são relacionadas à provisão de água (subterrânea e superficial), à regulação climática e ao controle de erosão.
- A avaliação dos riscos, em fase final de consolidação, mostra aderência da metodologia de avaliação de riscos da TNFD à gestão de riscos feita pela Vale. Nossos principais riscos materiais estão relacionados a alterações nos regimes climáticos, diminuição na disponibilidade de recursos hídricos e alterações em áreas de alto valor para a biodiversidade, com ocorrência de espécies endêmicas e ameaçadas.
Piloto TNFD - Etapas e Resultados
CDP Florestas
Saiba mais
Gestão de Riscos de Biodiversidade
Desde 2015, temos aplicado uma avaliação de sensibilidade/risco de biodiversidade para entender a interface de todas as nossas operações e projetos com a natureza, assim como priorizar áreas com altos riscos para a biodiversidade. A análise incluiu nove categorias de áreas e/ou territórios relevantes para a biodiversidade, de acordo com organizações globais e nacionais (Áreas Chave de Biodiversidade - KBA, Áreas Protegidas, Hotspots, ocorrência de Espécies Ameaçadas de Extinção, entre outras) às quais foram atribuídos pesos que caracterizam sua sensibilidade e valor em relação à biodiversidade. As áreas priorizadas como de alto risco para a biodiversidade são aquelas localizadas no Brasil, na Amazônia (Carajás) e na Mata Atlântica (Quadrilátero Ferrífero), bem como na Indonésia. Essas áreas possuem ações de gestão de impactos e riscos específicos, consolidados em planos de gestão e ação que vem sendo implantados em cumprimento a requisitos legais e de maneira voluntária.
Existem na Vale processos contínuos de gestão de riscos e impactos estabelecidos nas operações e projetos, com foco na identificação, prevenção, mitigação e tratamento de riscos e impactos negativos relacionados a biodiversidade. Conforme relatado no CDP Forest, todas as atividades planejadas e executadas na Vale são apoiadas por procedimentos específicos para identificar riscos associados e definir controles críticos para eliminar, controlar e/ou mitigar. A Vale possui uma Política de Gestão de Riscos, uma Norma de Gestão de Riscos e um procedimento normativo interno voltado para a definição de critérios e processos para a identificação, análise e classificação de riscos ambientais, além de ferramentas específicas para gestão e monitoramento.
Com relação à nossa cadeia de valor, avaliamos nossos fornecedores de acordo com as categorias de produtos considerando 22 pontos críticos de risco de ESG, que incluem, entre outros: biodiversidade, emissões, água, resíduos, qualidade do ar e outros. A análise consolidada desses hotspots de risco ESG nos permitiu definir nossos fornecedores críticos, que representam 18% do total, dos quais 7% são críticos para a biodiversidade. Esse processo nos levou a estabelecer ações específicas para este grupo.
Conheça mais sobre o processo de Gestão de Riscos da Vale.