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Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale
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Confira o desempenho no 2T24

A Vale divulgou, nesta quinta-feira, 25 de julho, seu desempenho referente ao segundo trimestre de 2024.
 

A Vale reportou que as vendas de minério de ferro aumentaram 5,4 Mt (+7%) a/a e 16,0 Mt (25%) t/t, impulsionadas por uma produção recorde para um segundo trimestre desde 2018, bem como pelas vendas de estoques. 

 

O forte desempenho de vendas levou a um EBITDA Proforma de US$ 4,0 bilhões. Em relação ao ano anterior, o EBITDA Proforma foi ligeiramente menor (-6%), principalmente devido aos custos de frete mais elevados e à maior concentração de atividades de manutenção para maximizar o desempenho no 2S24. O EBITDA proforma aumentou 15% sequencialmente.

O custo caixa C1 de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, foi 6% maior t/t, atingindo US$ 24,9/t, principalmente devido ao impacto sazonal do giro de estoques e à concentração de atividades de manutenção. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo impacto positivo dos maiores volumes de produção e da depreciação do real. Continuamos altamente confiantes em alcançar nosso guidance de custo C1 de US$ 21,5-23,0/t em 2024, especialmente em razão dos maiores volumes de produção de menor custo do Sistema Norte no 2º semestre, enquanto as atividades de manutenção mais concentradas no 1º semestre criam as condições para custos e desempenho operacional melhores no 2º semestre. 

O custo do frete de finos de minério de ferro diminuiu US$ 0,3/t t/t, atingindo US$ 19,0/t, US$ 6,8/t abaixo da média da rota C3 Brasil-China no trimestre, impulsionado por nossa exposição a contratos de afretamento de longo prazo. 

Os custos all-in de cobre e níquel foram US$ 3.651/t e US$ 15.000/t no trimestre, respectivamente, com ambos os negócios no caminho certo para atingir seus respectivos guidances para o ano.

Abaixo, você confere os principais destaques, além do relatório na íntegra.

Nosso forte desempenho operacional continua trimestre após trimestre. Em Soluções de Minério de Ferro, alcançamos uma produção recorde para um segundo trimestre desde 2018, impulsionada principalmente pelo desempenho consistente de S11D. Como parte de nosso objetivo estratégico de nos tornarmos o fornecedor preferido de aço de baixo carbono, estamos avançando em projetos importantes de crescimento, como Vargem Grande e Capanema, que juntos adicionarão 30 Mt de capacidade nos próximos doze meses. Além disso, temos o prazer de anunciar mais uma parceria como parte de nossa estratégia de Mega Hubs, fortalecendo ainda mais nossa posição no mercado como um fornecedor competitivo de produtos de redução direta. Em Metais de Transição Energética, retomamos as operações em Sossego, Onça Puma e Salobo. Recentemente, anunciamos Shaun Usmar como o novo CEO para liderar nossos negócios de cobre e níquel, trazendo sua ampla experiência em mineração e visão estratégica. Por fim, estamos orgulhosos de ter eliminado com sucesso a barragem B3/B4 e estamos a caminho de concluir 53% do programa de descaracterização até o final do ano, reforçando nosso compromisso com a segurança e a sustentabilidade”

Eduardo Bartolomeo

CEO
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Fotógrafo: Ricardo Teles

Destaques

Investimentos de US$ 1,3 bilhão no 2º trimestre, US$ 0,1 bilhão maior a/a, em linha com o guidance para o ano (US$ ~6,5 bilhões).  

Dívida bruta e arrendamentos de US$ 15,1 bilhões em 30 de junho de 2024, US$ 0,5 bilhão acima t/t. No trimestre, a Vale implementou uma estratégia de gestão de passivos mediante uma oferta de bonds no total de US$ 1,0 bilhão e um programa de aquisição e resgate de US$ 1,0 bilhão em bonds. A oferta de bonds foi concluída em junho e a liquidação da oferta de aquisição e o resgate em julho, resultando em um aumento temporário da dívida bruta, que foi parcialmente compensado por uma amortização de dívida de US$ 0,5 bilhão.  

Dívida líquida expandida de US$ 14,7 bilhões em 30 de junho de 2024, US$ 1,7 bilhão menor t/t, impulsionada principalmente pelos recursos recebidos da Manara Minerals, após a conclusão da parceria na Vale Base Metals. A meta de dívida líquida expandida da Vale permanece em US$ 10-20 bilhões. 

US$ 1,6 bilhão em juros sobre capital próprio a serem pagos em setembro de 2024, consistente com a política de dividendos mínimos da Vale, aplicada ao resultado do 1S24. 

Alocação de US$ 114 milhões no trimestre como parte do 4º programa de recompra. Até a data deste relatório, o 4º programa de recompra estava 22% concluído, com 33,1 milhões de ações recompradas. 

A mina de níquel Onça Puma e a mina de cobre Sossego retomaram as atividades em junho, depois que a autoridade ambiental do Estado do Pará restabeleceu suas licenças de operação, após paralisação desde abril. As operações da planta de processamento Salobo 3 foram retomadas em julho, após 31 dias de paralisação devido a um incêndio na correia transportadora. O guidance de produção de cobre da Vale para 2024 de 320- 355 kt foi mantido. 

Ganhando momentum em Soluções de Minério de Ferro: 

Os principais projetos de crescimento estão em andamento: +15 Mt em Vargem Grande e +15 Mt em Capanema estão 96% e 83% concluídos, respectivamente, e caminham para entrar em operação no 4T24 e em meados de 2025. 

 A Vale assinou, em julho, uma parceria para construir uma planta de concentração de minério de ferro em Sohar, Omã. Com capacidade inicial de produção de 12 Mtpa de concentrados de minério de ferro de alto teor, adequados principalmente para aglomerados de redução direta, a planta alimentará as usinas de pelotização e futuras usinas de briquetes da Vale na região. O início das operações está previsto para 2027. O parceiro será o proprietário integral e operador da planta, e a Vale investirá na infraestrutura para conectar a planta de concentração às suas instalações de aglomerados na região. O desenvolvimento da planta de concentração é um passo importante na estratégia da Vale de desenvolver soluções de baixo carbono para a indústria siderúrgica. A Vale pretende replicar esse modelo de investimento asset-light para a produção de metálicos nos Mega Hubs. 

Construindo um veículo único de Metais para Transição Energética: 

Em abril, a Vale concluiu a parceria estratégica com a Manara Minerals, uma joint venture entre Ma'aden e o Public Investment Fund da Arábia Saudita. A Manara investiu US$ 2,5 bilhões em uma participação acionária de 10% na Vale Base Metals Limited (VBM), holding do negócio de Metais para Transição Energética da Vale.  

Em junho, foi concluída a obrigação de desinvestimento da PT Vale Indonesia Tbk (PTVI). Em conexão com isso, a licença especial para PTVI foi renovada até dezembro de 2035 com a possibilidade de extensão para além desse período. A Vale Canada Limited agora possui 33,9% das ações da PTVI e continuará a influenciar a PTVI por meio de nomeações para o Conselho de Comissários. Além disso, seus direitos de compra foram preservados. A Vale desconsolidará a PTVI e adicionará seu EBITDA proporcional a partir do 3º trimestre 

A descaracterização da barragem B3/B4 foi concluída em maio. A barragem, localizada em Nova Lima, Minas Gerais, foi classificada com o maior nível de emergência em 2019. A barragem B3/B4 foi a 14ª barragem a montante da Vale descaracterizada desde a criação do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante em 2019.  

A Vale adotou em caráter voluntário o padrão internacional emitido pelo International Sustainability Standards Board (ISSB) para preparação e divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade. O primeiro relatório sob o padrão ISSB deve ser lançado em 2025, com base no ano fiscal de 2024.  

A Vale publicou o relatório do TNFD (Taskforce on Nature-related Financial Disclosures) para o ano de 2023, apresentando os resultados da aplicação da abordagem LEAP (Locate, Evaluate, Assess and Prepare) em nossas operações diretas no Brasil.  

A Vale e a Komatsu assinaram um acordo para desenvolver e testar, em parceria com a Cummins, os caminhões bicombustíveis, movidos por uma mistura de etanol e diesel. Eles serão os primeiros caminhões da sua dimensão no mundo, com capacidade entre 230 e 290 toneladas, a rodar com etanol. O Programa Dual Fuel contribuirá para a meta da Vale de reduzir as emissões de carbono dos escopos 1 e 2 (diretas e indiretas) em 33% até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2050. 

O Acordo de Reparação Integral de Brumadinho segue avançando com 75% dos compromissos acordados concluídos e conforme os prazos. Além disso, foram pagos R$ 3,6 bilhões em remuneração individual desde 2019.  

Na reparação de Mariana, a Vale, em conjunto com Samarco e BHP, está em negociações avançadas para buscar um acordo sobre as obrigações previstas no TTAC, na ação do Ministério Público Federal, e em outras reivindicações de entidades governamentais relacionadas ao rompimento da barragem Fundão, da Samarco. A Vale reafirma seu compromisso em apoiar os extensos esforços contínuos de remediação e compensação no Brasil e está empenhada em alcançar uma resolução mutuamente benéfica para todas as partes envolvidas. A Renova continua avançando em seus desembolsos, que atingiram R$ 37 bilhões no final do trimestre. 

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