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Funcionária da Vale sorrindo em paisagem verde. Ela veste uniforme verde
da vale, oculos, capacete e protetores auriculares Artefato visual de onda Vale
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A Vale divulgou, nesta quinta, 16 de fevereiro, seu resultado financeiro referente ao quarto trimestre de 2022.

Como resultado dos negócios, a Vale reportou EBITDA ajustado proforma das operações continuadas de US$ 5,0 bilhões no 4T, US$ 1 bilhão acima t/t, refletindo, principalmente, os maiores volumes de vendas de minério de ferro e os maiores preços realizados no níquel e cobre.

EBITDA ajustado proforma das operações continuadas de US$ 20,9 bilhões em 2022, 38% menor que em 2021 devido, principalmente, ao preço realizado de finos de minério de ferro 23,6% menor.

Fluxo de Caixa Livre das Operações de US$ 5,7 bilhões em 2022, vs. US$ 20,0 bilhões em 2021 devido ao menor EBITDA.

Abaixo você confere os principais destaques, além do relatório na integra:
“Em 2022, alcançamos progressos importantes em nossas prioridades estratégicas. Em segurança, estamos orgulhosos de termos eliminado 40% de nossas estruturas a montante e retirado a barragem B3/B4 do nível de risco mais alto.

Em Soluções para Siderurgia, avançamos em nosso caminho para sermos o parceiro de escolha para produtos de alta qualidade, alavancando o endowment mineral único da Vale e capitalizando a tendência de descarbonização da siderurgia. Nessa frente, anunciamos hubs para o desenvolvimento de soluções verdes no Oriente Médio e asseguramos MoUs com clientes que representam cerca de 50% das nossas emissões de escopo 3, expandindo a oferta de produtos de baixo carbono, como pelotas e briquetes de alta qualidade.
 
Nas operações, tomamos medidas concretas para entregar nosso guidance de crescimento de longo prazo, avançando nos milestones críticos que estabelecemos para o ano. No Sudeste, as plantas de filtragem de rejeitos estão ramping up e, no Norte, aprofundamos o conhecimento do corpo mineral em S11D e, no quarto trimestre, comissionamos o projeto Gelado.

No negócio de Materias para a Transição Energética, as operações em Sudbury estão agora estáveis, e Onça Puma teve a melhor produção anual dos últimos cinco anos. No Cobre, o desempenho foi retomado após grandes manutenções em Salobo e Sossego, e estamos prontos para um bom começo em 2023.
 
Além disso, nosso robusto pipeline de crescimento com criação de valor progrediu com o start-up bem-sucedido de Salobo III, a aprovação do 2º forno de Onça Puma e a assinatura de parcerias na Indonésia. Também redesenhamos o Comitê Executivo, assegurando uma organização adequada com maior foco em nossas operações e no desenvolvimento de soluções sustentáveis para a revolução energética global.

Acreditamos firmemente que essas iniciativas continuarão posicionando a Vale de forma única para se beneficiar das tendências seculares que impactam a indústria de mineração, criando valor de longo prazo de forma sustentável para todos os stakeholders.” 

Eduardo Bartolomeo

CEO
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Fotógrafo: Ricardo Teles

Destaques

  • Investimentos de US$ 1,8 bilhão no 4T, incluindo investimentos de crescimento e manutenção, um aumento de US$ 557 milhões t/t, mas estável a/a, em função da sazonalidade usual. Investimentos de US$ 5,4 bilhões em 2022, 8% maiores que em 2021, devido aos investimentos nos projetos Sol do Cerrado, Serra Sul 120, Capanema e planta de Briquete de Tubarão.
     
  • Dívida bruta e arrendamentos de US$ 12,7 bilhões em 31 de dezembro de 2022, US$ 508 milhões maior t/t, devido, em grande parte, ao menor fluxo de caixa livre das operações e a execução do programa de recompra de ações.
     
  • Dívida líquida expandida de US$ 14,1 bilhões, US$ 856 milhões superior t/t, em linha com a meta de alavancagem de US$ 10-20 bilhões.
  • US$ 12,6 bilhões pagos em dividendos, juros sobre capital próprio e recompra de ações em 2022. Desde 2020, a Vale distribuiu US$ 35 bilhões aos acionistas, representando cerca de 46% de seu market cap (Capitalização do mercado em 30 de dezembro de 2022).
     
  • US$ 1,8 bilhões em dividendos a serem pagos em março de 2023, considerando a política de dividendos ordinários da Vale aplicada aos resultados do 2S22.
     
  • 43% do terceiro programa de recompra de ações concluído até o momento, com um desembolso de US$ 3,4 bilhões para recomprar 213 milhões de ações. Considerando os três programas, a concentração de proventos por ação aumentou 15% desde abril de 2021.
Progredindo na cadeia de valor de veículos elétricos:
 
  • Acordo plurianual para fornecimento de níquel de baixo carbono ao produtor sueco de células de lítio Northvolt AB assinado em março.
     
  •  Confirmação de acordo com a Tesla para fornecer níquel em maio.
     
  • Acordo de longo prazo para fornecimento de níquel à General Motors, assinado em novembro. Segundo o acordo, a Vale fornecerá sulfato de níquel para baterias, equivalente a 25ktpa de níquel contido, a partir de 2026.
Fortalecendo o negócio de soluções de minério de ferro:
 
  • A Vale assinou três acordos em outubro para o desenvolvimento de Mega Hubs, complexos industriais para fornecer soluções verdes para a siderurgia.
     
  • MoUs com a Nippon Steel Corporation, Hunan Iron & Steel Group3 , SHS, dentre outros, para buscar soluções focadas no processo de produção do aço com emissão neutra de carbono, assinados durante 2022.
     
  • Em julho, a Vale anunciou o início da construção do Projeto Zhongzhai Pré-blending, uma parceria com Shagang e Ningbo Zhoushan Port. A Vale tem o compromisso de fornecer parte das cargas blendadas, com produtos de alta qualidade como BRBF, e prestar assistência técnica nas atividades de blendagem.
     
  • Início da construção da planta de Tecnored de R$ 1,6 bilhão em abril. O start-up está previsto para 2025, com capacidade inicial de 250 ktpa de ferro-gusa verde e poderá chegar a 500 ktpa no futuro.
  • Para reduzir as emissões de escopo 1 e 2, a Vale:
  1. Firmou um acordo para viabilizar o fornecimento de gás natural para a Usina de pelotização de São Luís, no Maranhão, a partir de 2024, consolidando assim o uso deste combustível em todas as suas plantas de pelotização;
     
  2. Iniciou a operação do Sol do Cerrado, uma das maiores plantas solares da América Latina com 766 MWp de capacidade;
     
  3. Avançou na eletrificação da frota operacional por meio de fontes renováveis, com caminhões fora de estrada movidos a bateria e a segunda locomotiva 100% elétrica.
  • Criação da Vale Ventures para investir aproximadamente US$ 100 milhões em startups focadas em iniciativas de descarbonização durante o processo de mineração, mineração sem desperdícios, metais de transição energética e outras tecnologias.
     
  • Adição de 172.000 hectares de floresta desde 2019, ou cerca de 34,4% da meta de longo prazo 4 A PTVI terá 100% da mina e tem opção de compra para adquirir até 30% do projeto HPAL após a conclusão mecânica.
     
  • Projeto "Biomas", lançado em parceria pela Vale e outras grandes empresas, para restaurar e proteger 4 milhões de hectares de florestas nativas em diferentes biomas brasileiros ao longo de 20 anos.
     
  • A Vale assinou um acordo com as comunidades indígenas Xikrin do Cateté e Kayapós no estado do Pará e com as comunidades Pataxó e Pataxó Hã-Hã-Hãe, atingidas pelo colapso da barragem de Brumadinho.

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