A Vale deu início, em Caeté, ao serviço itinerante de informação sobre o novo conceito do Projeto Apolo – mais seguro e sustentável, sem barragem. O Ponto de Informação Móvel (PIM) vai passar pelos bairros e distritos do município neste mês de maio. 

Os moradores poderão esclarecer dúvidas e se informar sobre as características e atividades do projeto. O atendimento itinerante começou na comunidade de Rancho Novo, distrito de Caeté, e vai até amanhã (4/5). O PIM funciona de segunda à sexta, das 8h às 16 horas, exceto feriados. Às segundas-feiras os trabalhos começam às 10 horas e às sextas-feiras terminam às 14 horas. 

O atendimento às comunidades começou pelo distrito de Rancho Novo, em Caeté

Na próxima semana, de 8 a 12 de maio, o serviço será oferecido na praça da Igreja Matriz Nossa Senhora de Bonsucesso, em frente à prefeitura. De 15 a 19/5, será a vez do bairro José Brandão, na Avenida Carlos Cruz. Já de 22 a 26 de maio, o atendimento acontecerá na praça do Bairro Charneaux, e de 29/5 a 2/6 na Praça Getúlio Vargas, também na Avenida Carlos Cruz. Os moradores podem ligar para o Alô Vale, no número 0800 285 7000 (opção 5), para saber quando e onde o PIM estará em sua comunidade. A ligação é de graça. 

O novo conceito do Projeto Apolo sem barragem foi protocolado em 2021 e está, atualmente, em processo de análise pelo órgão ambiental. A nova proposta do empreendimento é resultado de pesquisas e evoluções nas práticas de engenharia para uma mineração mais segura e sustentável. 

O novo Projeto Apolo está localizado entre os municípios de Caeté e Santa Bárbara e consiste na implantação de mina, pilha de estéril, usina de tratamento de minérios e ramal ferroviário de 8 km para conexão à Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). O empreendimento prevê a produção de cerca de 14 milhões de toneladas de Sinter Feed por ano à umidade natural, ou seja, sem uso de água no beneficiamento do minério de ferro. Também não vai gerar rejeito porque todo minério lavrado será transformado em produto, eliminando a necessidade de barragem ou outra estrutura de disposição de rejeitos. 

O projeto deve gerar cerca de 2.600 empregos temporários no pico das obras, com priorização de mão de obra local. Na fase de operação, serão cerca 740 empregos diretos (entre próprios e terceiros), além dos indiretos e induzidos. Ainda durante a operação, estima-se a movimentação de cerca de R$ 138 milhões em massa salarial anualmente, além de uma adição de R$ 151 milhões em impostos (CFEM e TRFM) por ano.