Vale conclui etapa importante para contenção de rejeitos e tratamento de água
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Vale conclui etapa importante para contenção de rejeitos e tratamento de água
Sistema de cortina de estacas-pranchas e estação de tratamento de água fazem parte de um conjunto de obras que contribui para reduzir o carreamento de rejeitos para o rio Paraopeba
A Vale concluiu o fechamento da cortina de estacas-prancha, localizada a montante da ponte Alberto Flores, na zona rural de Brumadinho (MG). Essa operação reduz o carreamento de sólidos do Ribeirão Ferro-Carvão para o Rio Paraopeba e direciona a água com os sedimentos para o reservatório da Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF), que já está operando integralmente.
A ETAF reduz a turbidez da água e a devolve tratada, dentro dos padrões legais, ao rio Paraopeba. A ETAF tem capacidade para tratar aproximadamente 2 milhões de litros por hora, o equivalente a cerca de 20 piscinas olímpicas por dia.
Todas essas intervenções foram devidamente comunicadas e tiveram a anuência dos órgãos públicos e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
Tratamento
Na ETAF, a água é separada dos sólidos por meio de um processo de decantação e, em seguida, passa pela filtragem, retornando tratada ao córrego Casa Branca, outro afluente do Paraopeba.
Os sólidos decantados na bacia de sedimentação são direcionados para grandes bolsas denominadas tubos geotêxteis, responsáveis por conter, armazenar e desidratar o rejeito. A água drenada dessas bolsas será conduzida ao sistema de tratamento instalado. Os sólidos nos tubos geotêxteis serão removidos e transportados para uma área previamente definida e autorizada pelos órgãos competentes.
Todo esse processo de tratamento de água é fundamental para reduzir significativamente a movimentação de sedimentos no curso do rio Paraopeba. Com a instalação desse sistema, a Vale reafirma seu compromisso de mitigar os impactos causados ao meio ambiente e às comunidades em decorrência do rompimento da barragem B1.
Outras obras em andamento
A Vale também vem trabalhando na implantação de outras estruturas no trecho entre a B1 e a confluência do Ribeirão Ferro-Carvão com o Rio Paraopeba, numa extensão de cerca de 10 km. As intervenções, como instalação de barreiras hidráulicas e um dique, têm por objetivo a contenção dos rejeitos e a redução do carreamento de sedimentos ao longo do curso d'água.Está em andamento, ainda, a retirada de galhadas e outros materiais do Rio Paraopeba, na região de maior concentração de sedimentos, para que, em breve, possam ser iniciadas as operações de remoção e tratamento dos sedimentos do rio.
Essas ações integram o Plano de Contenção de Rejeitos apresentado pela empresa aos órgãos públicos, logo após o rompimento da Barragem B1.
Media Relations Office - Vale
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