Círio de Nazaré
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Círio é cultura que não se explica, se vive.
O Círio é uma experiência sensorial amplificada que mistura crenças, sabores, sons, cores e contempla as emoções dos paraenses. Confira o guia que preparamos com as melhores dicas e informações para que você possa sentir o que o Círio representa para todos nós.
A procissão do Círio, realizada desde o ano de 1793, reúne cerca de dois milhões de peregrinos nas ruas de Belém (PA), somente no dia da principal romaria, no segundo domingo de outubro.
Confira todas as informações sobre o Círio 2024
Preparamos esse espaço para você mergulhar
no universo dessa festividade.
Linha de tempo
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1653
Os Jesuítas iniciam a devoção a Nossa Senhora de Nazaré na localidade de Vigia de Nazaré, no Pará.
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1700
Plácido José de Souza encontra a imagem, que estaria com um manto com um papel costurado na parte interna, em que se lia “Nossa Senhora de Nazaré do Desterro”. Ele a levou para sua casa e a colocou em um pequeno altar de miriti (uma espécie de palmeira brasileira), local em que se estavam outras imagens às quais era devoto. No dia seguinte, a imagem teria sumido de sua casa, reaparecendo no mesmo local em que ele a encontrara no dia anterior. O fato se repetiu e virou notícia.
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1773
Dom Frei João Evangelista Pereira resolve enviar a imagem a Portugal para que fosse reformada. Além disso, solicita à rainha, Dona Maria I, e ao Papa Pio VI a licença oficial para a realização de uma festividade em honra de Nossa Senhora de Nazaré.
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1793
Recebida a autorização para a realização da festa, foi planejada uma grande feira com produtos agrícolas oriundos da região. O capitão geral do Rio Negro e Grão-Pará, Francisco de Souza Coutinho, que adoeceu durante a preparação, prometeu que, se ficasse curado, buscaria a imagem, realizaria uma missa e, em seguida, levaria a imagem em um palanquim até a ermida, acompanhada pelo povo. Essa procissão, que acontece dia 8 de setembro, é considerada como o primeiro Círio.
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1882
A berlinda começou a ser utilizada no Círio a partir de 1882, por sugestão do Bispo Dom Macêdo Costa. Até então a imagem era conduzida no colo do capelão do Palácio do Governo, como era tradição desde o primeiro Círio, em um palanquim, uma espécie de liteira fechada presa a um varal levada nos ombros de quatro ou seis homens, veículo comumente utilizado à época por pessoas abastadas e autoridades. A partir da utilização da berlinda, puxada por cavalos, a imagem passou a ser levada sozinha.
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1885
A corda passou a fazer parte do Círio, quando uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla desde próximo ao mercado Ver-o-Peso, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Um comerciante local emprestou uma corda para que os fiéis a puxassem.
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1969
Foi confeccionada a Imagem Peregrina, que até hoje segue nas 12 romarias e visitas oficiais. A imagem possui status de Chefe de Estado, conferido por uma lei estadual paraense.
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2002
Primeiro ano de participação da Vale como um dos patrocinadores da festividade do Círio.
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2004
O Círio de Nazaré ganhou o título de Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial, pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
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2011
A Vale reforçou a mensagem de apoio à festividade como manifestação cultural e patrimônio imaterial da humanidade.
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2012
Uma empregada Vale com mais de 20 anos de casa e sua família estrelaram a campanha que tinha como conceito Círio: tradição da gente. A peça retratou o tradicional almoço do segundo domingo de outubro.
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2013
Recorde de público. De acordo com estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Pará, cerca de 2 milhões e 100 mil devotos fizeram parte da romaria.
O Círio de Nazaré foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
A campanha da Vale deu voz aos voluntários que atuam no Círio de Nazaré. Neste ano, além do Círio e do Círio Musical, patrocinamos o espetáculo do Auto do Círio. -
2016
Trabalhamos com o conceito de que o Círio era uma emoção para guardar e compartilhar. Toda as peças de comunicação foram ilustradas com imagens de ícones da festa (culturais).
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2018
O Coral Vale Música participou do evento de abertura do Círio de Nazaré. Neste ano, o jornalista Zeca Camargo transmitiu a grande procissão de domingo em uma live pelo perfil dele no Instagram a convite da Vale.
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2019
O Coral Vale Música se apresentou para o público da grande procissão de domingo em um palco montado na Avenida Nazaré, um dos principais corredores. Foi parte da nossa homenagem à festividade. Também neste ano, o ator e apresentador Bruno de Lucca fez a cobertura do Círio durante dois dias pelo perfil dele no Instagram a convite da Vale. Ele falou da festa e, também, de toda a tradição cultural que envolve o Círio para 25 mil pessoas de todo o Brasil.
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2020
Por conta da pandemia, o Círio adapta seu formato, para evitar aglomerações, e chega a ainda mais pessoas pelas redes sociais.
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2022
A Vale e o Instituto Cultural completam 20 anos patrocinando o Círio de Nazaré
Tour Virtual
Faça um tour virtual e conheça o trajeto do Círio nas ruas de Belém.
Receitas
O Almoço do Círio, no domingo, é tradicional para as famílias paraenses. Confira as receitas dos pratos que são mais comuns na ceia.
- 3Kg de maniva moída moída pré-cozida
- 1/2Kg de toucinho
- 1/2Kg de carne-seca
- 1/2Kg de bucho
- 1/2Kg de linguiça
- 1/2Kg de paio
- 1/2Kg de lombo de porco
- 1/2Kg de orelha de porco Alho e pimenta de cheiro a gosto
No primeiro dia, coloque a maniva moída em uma panela com água e deixar ferver durante o dia inteiro em fogo brando, não deixando secar.
No dia seguinte, acrescente o toucinho e deixar ferver novamente durante o dia, mexendo sempre.
No terceiro dia, escalde as demais carnes e coloque para ferver junto com a maniva, mexendo de vez em quando.
No dia seguinte, acrescente o alho e a pimenta e deixe ferver por 6 horas. A Maniçoba deve ser servida com arroz branco e farinha.
- 1kg de camarão seco
- 1/2kg de arroz lavado
- 2 maços de jambu sem o talo e cozido com água e sal
- 1 litro de tucupi já fervido
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 3 xícaras (chá) de água
- Sal e alho a gosto
Lave o arroz e reserve. Cozinhe o jambu e o o tucupi (separadamente) e reserve.
Em uma panela média coloque o alho e o óleo para fritá-lo, adicione o camarão, arroz e refogue.
Adicione água junto com o tucupi, quando o arroz estiver quase ao ponto por último coloque o jambu.
Tampe a panela até o arroz ficar totalmente pronto.
- 1 Pato de 3kg
- 2 litros de tucupi
- 3 maços de jambu
- 6 folhas de chicória
- 2 folhas de alfavaca
- 3 dentes de alho laminados
- Sal a gosto
Asse o pato em um tabuleiro grande. Depois de assado, corte em pedaços e reserve. Em uma panela, ferva o tucupi com as folhas de chicória e os alhos. E em outra, cozinhe o jambu a parte.
Por último, junte o pato ao tucupi e acrescente o jambu já cozido. Deixe ferver tudo por 10 minutos e sirva com arroz branco e farinha grossa.
- 1kg de arroz
- 2 peitos de frango
- 1 cebola picada
- 1 cheiro-verde picado
- 1 pimentão picado
- Salsichas
- Passas sem caroço
- Maçãs picadas
- 1 lata de ervilha (opcional)
- 1 lata de milho
- Presunto cortado em cubo pequenos (opcional)
- Azeite a gosto
Coloque o frango no vinho e no alho um dia antes.
No dia seguinte, refogue o frango até amolecer a ponto para desfiar. Depois de desfiado, reserve.
Prepare o arroz temperado a seu gosto e deixe esfriar.
Pegue o frango desfiado e tempere com a cebola, o pimentão, o cheiro-verde e o caldo do frango refogado. Leve ao fogo só para o tempero dar gosto.
Misture o arroz com o frango desfiado em uma tigela. Junte as passas, o presunto, a salsicha, a ervilha e o milho.
- 3 tomates sem pele
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 5 ramos de salsa
- 5 talos de cebolinha
- 5 ramos de coentro
- 1 colher (sopa) de sal
- 2 pimentas dedo de moça (picadas sem semente)
- 1kg de camarões médios salgado
- 5 colheres (sopa) de óleo
- 2 xícaras (chá) de leite de coco
- 1 creme de leite
- 1 pimentão verde picado
- 5 xícaras de farinha de trigo sem fermento
- 2,5 litros de água
- 1 xícara (chá) de azeite de dendê
Passe pelo liquidificador o tomate, a cebola, o alho, a salsa, a cebolinha, o coentro, o sal e a pimenta-do-reino (somente a metade de cada um deles). Descasque e limpe bem os camarões, tirando as cabeças e os rabos. Escalde as cabeças e os rabos dos camarões para tirar o sal. Bata as cabeças no liquidificador com 500 ml de água.
Passe por um escorredor e bata o caldo das cabeças com as 5 xícaras de trigo (se necessário, acrescente mais um pouco de água). Coloque, em uma panela, os 2 litros de água, o trigo já batido com o caldo das cabeças, e os temperos anteriormente batidos, mexendo sempre para não embolar. Quando já estiver um caldo bem grosso, coloque o óleo em uma panela e frite os camarões rapidamente. Acrescente o restante do temperos cortados em cubinhos pequenos. Junte o azeite de dendê e o caldo concentrado da pimenta dedo de moça. Misture tudo. Quando levantar fervura, retire a panela do fogo e acrescente o creme de leite. Misture bem. A receita é servida com arroz branco.
- 1 kg de camarão cinza médio fresco
- 1 tomate picadinho
- 1 cebola picadinha
- 2 dentes de alho
- Azeite
- 1/2 maço de coentro
- 1/2 maço de cebolinha
- 1 litro de leite
- 3 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de margarina
- 1 cebola ralada
- 1 vidro (200ml) de leite de coco
- 1 lata de creme de leite
- 500g de espaguete
- Margarina
- Queijo ralado
Refogue o camarão junto com os temperos por cerca de 5 minutos e reserve. Faça um molho branco, derretendo a margarina e acrescentando a cebola, a farinha de trigo e o leite. Depois de pronto, adicionar o leite de coco e o creme de leite com o soro. Misture o camarão ao molho e reserve.
Cozinhe a massa al dente, e passe-a na manteiga enquanto estiver quente. Reserve. Para a montagem, coloque em um pirex um pouco do macarrão e 1/4 do molho branco misturado ao camarão, intercalando com o queijo ralado e fazendo camadas de macarrão, molho e queijo ralado.
Finalize com o queijo ralado e deixe gratinar em forno médio por 10 minutos.
- 2 latas de leite condensado
- 2 latas de creme de leite
- 500 gramas de polpa de cupuaçu
Coloque tudo no liquidificador e bata bem.
Se preferir, coloque um pouco de açúcar.
Coloque em uma vasilha e leve ao freezer para gelar.
- 1 e 1/2 copos (americano) de polpa de bacuri
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata de creme de leite
- 1 copo (americano) de leite
Coloque tudo no liquidificador e bata bem.
Se preferir, coloque um pouco de açúcar.
Coloque em uma vasilha e leve ao freezer para gelar.
- 2 latas de leite condensado
- 4 claras de ovos
- 2 copos de leite de caixa (a medida para o leite de caixa pode ser na latinha do leite condensado)
- 1 colher das de sopa de amido de milho (maizena)
- Baunilha a gosto
- 1 kg de cupuaçu
- 2 latas de leite condensado
- 2 latas de creme de leite
- 1 kg de Bacuri
- 2 latas de leite condensado
- 2 latas de creme de leite
- 1 de lata pêssegos em caldas
- cachos pequenos de uva
- 4 kiwis
- 2 maçãs verdes
- 1 prato pequeno de ameixas sem sementes
- 1 prato de morangos
- 1 abacaxi picado em cubinhos
Para fazer o pudim, bata no liquidificador o leite condensado, o leite de caixa já devidamente medido, acrescentando as claras, o amido de milho e a baunilha. Coloquea mistura em uma forma redonda de buraco no meio, já com a calda pronta, e cozinhe em banho-maria.
Depois de cozido, desenforme e deixe esfriar. Faça o creme no liquidificador, batendo a polpa de cupuaçu, o leite condençado e o creme de leite. Faça o mesmo com a polpa de bacuri. Para montar, use uma taça grande. Corte os kiwis em rodelas para enfeitar o lado interior da taça, intercalando com as maçãs cortadas em fatias. Coloque o creme de cupuaçu e em seguida o pudim. Coloque o creme de bacuri. Pique o abacaxi, o kiwi, as maçãs, o pêssego e as uvas inteiras. Depois, salpique sobre os cremes as frutas picadas até encher a taça. Faça um creme de chantilly e coloque por último, enfeitando com as frutas restantes.