أقفل

menu-img-alt vale-wave
Imagem de header interno Imagem de header interno
١٦‏/٤‏/٢٠٢٤

Environment

Cacau em sistemas sustentáveis faz parte de modelo de recuperação de florestas e impulsiona o setor no Brasil

Por meio da implementação de Sistemas Agroflorestais Sustentáveis e parcerias agrícolas os modelos catalisam investimentos em negócios de impacto em uma cadeia de valor sustentável.

Ações de fomento ao ecossistema na cadeia produtiva do cacau e investimento em negócios de impacto socioambiental positivo do Fundo Vale podem apoiar a startup Belterra a tornar-se uma das maiores produtoras dessa commodity no Brasil, ao mesmo tempo em que promove a recuperação de áreas na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. Desde o início da parceria, a startup já recuperou quase 3 mil hectares de áreas por meio da implementação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) e silvipastoris. A meta da empresa é produzir cacau em 40 mil hectares em áreas recuperadas até 2030, o que poderá levar à liderança de mercado. Para isso, está implantando o maior viveiro de cacau e espécies florestais nativas do Brasil, com capacidade para 10 milhões de mudas.

Cacau é umas das receita para gerar renda e frear o desmatamento. Créditos: Belterra

A cadeia do cacau foi definida como uma das cadeias prioritárias do Fundo Vale para viabilizar os sistemas produtivos implantados pelos negócios de impacto apoiados e investidos na Meta Florestal Vale 2030, que prevê a recuperação voluntária de 100 mil hectares de áreas, além da proteção de mais 400 mil hectares.

"Nossa parceria com o Fundo Vale tem sido fundamental para impulsionar o desenvolvimento sustentável na região da Amazônia", afirma Valmir Ortega, CEO da Belterra Agroflorestas. "Estamos comprometidos em continuar expandindo nossos esforços para promover uma produção de cacau cada vez mais sustentável e alinhada com as necessidades do mercado", projeta o executivo. 

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Cultivo de cacau em sistema agroflorestal alia sustentabilidade de rentabilidade a produtores: Créditos: Belterra

Diante da ociosidade no processamento de amêndoas de cacau do aumento dos preços em escala global, a expectativa de demanda para o cacau brasileiro está em ascensão. Além disso, o mercado tem demonstrado um interesse crescente por produtos de qualidade, provenientes de fontes sustentáveis e rastreáveis.

“O cacau produzido pela Belterra poderá atender à demanda do mercado internacional. A Europa, por exemplo, exige um produto que foi produzido sem prejudicar o meio ambiente. Esse também é um critério importante para o Fundo Vale, então estamos focando em negócios que visam a recuperação de florestas, mas que não gerem impactos negativos e sim socioambientais positivos”, explica Bia Marchiori, responsável pela frente técnica, do conhecimento e de salvaguardas socioambientais da Meta Florestal 2030 da Vale. 

Mais rentabilidade e qualidade de vida para produtores locais
Com mais de 250 trabalhadores diretamente envolvidos nas atividades de cultivo e manejo, e beneficiando mais de 300 famílias, a iniciativa da Belterra está promovendo uma transformação significativa. "Para os produtores que adotam os Sistemas Agroflorestais, os impactos de produtividade e lucratividade são expressivos: de acordo com dados do Imazon, os cálculos são de que a rentabilidade líquida de um hectare de pecuária gira em torno de R$ 150, ao passo que a rentabilidade líquida de um hectare de SAF cacau pode ultrapassar os R$ 20 mil".

A Belterra é um exemplo da estratégia do Fundo Vale de catalisar investimentos em negócios de impacto em uma cadeia de valor sustentável. A iniciativa visa acelerar o desenvolvimento, a maturação e o crescimento de startups focadas na bioeconomia, que valorizam parcerias com agricultores locais. O programa, além dos hectares, apoia iniciativas de conscientização voltados a condições de trabalho dignas e investe em pesquisa, inovação e compartilhamento de conhecimento sobre modelos de produção em Sistemas Agroflorestais.

“A importância desse projeto é imensa para a região, servindo como modelo a ser multiplicado e quebrando a discussão do que é melhor: cacau na cabruca ou a pleno sol, pois ele reúne as vantagens dos dois sistemas, com a luminosidade que o cacau necessita para melhorar sua produtividade aliada ao seu conforto técnico proporcionado pelo açaí e as essências existentes na cabruca”, enfatiza Eduardo Gileno Brandão, 77 anos, proprietário da fazenda Cultrosa, em Camamu (BA).

 

Media Relations Office - Vale
imprensa@vale.com

Lupa de pesquisa

Did not find what you were looking for? Access our Search Center 

Reparation

Our commitment to repairing the communities and people impacted by the B1 dam failure is constant. See the social, environmental and safety actions taken by Vale. 
Imagem placeholder Imagem placeholder Foto:
Onda